GOES-U em órbita geoestacionária melhora alertas meteorológicos de raios e atividade climática com precisão e rapidez.
Em breve, os especialistas em meteorologia poderão contar com um mapeamento em tempo real da atividade de raios na Terra e monitorar de perto as tempestades solares, tudo graças a um novo satélite meteorológico. A Nasa e a Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA) uniram forças para lançar o satélite GOES-U, ou a missão do Satélite Ambiental Operacional Geoestacionário U, na última terça-feira (25).
O satélite meteorológico decolou com sucesso a bordo do foguete SpaceX Falcon Heavy do Centro Espacial Kennedy, localizado na Flórida, às 17h26 do horário local. Com essa nova tecnologia, os cientistas terão acesso a informações valiosas para a previsão do tempo e o monitoramento de eventos climáticos extremos, como tempestades solares, contribuindo significativamente para a segurança e o bem-estar da população.
Novo satélite meteorológico GOES-U
O lançamento do satélite GOES-U foi transmitido ao vivo no site da Nasa. As condições meteorológicas na Flórida estavam 60% favoráveis no início da janela de lançamento. O GOES-U é o quarto e último satélite da série R dos Satélites Ambientais Operacionais Geoestacionários, um sistema de observação de tempo e monitoramento ambiental sofisticado. A série GOES-R de satélites tem sido um divisor de águas, possibilitando novos e melhores serviços de previsão e alerta para ajudar a salvar vidas e proteger propriedades.
Órbita geoestacionária e atividade de raios
Assim que o GOES-U alcançar uma órbita geoestacionária, o satélite será renomeado para GOES-19. Ele substituirá o GOES-16 e trabalhará em conjunto com o GOES-18. Enquanto isso, o satélite GOES-16 se tornará um ‘estepe’ para o sistema, em órbita caso um dos satélites falhe. Juntos, os satélites coletarão dados atmosféricos, solares, climáticos e oceânicos, cobrindo mais da metade do globo. O GOES-U está equipado com uma nova capacidade para monitorar o clima espacial.
Rastreando a atividade solar e satélite meteorológico
À medida que o Sol se aproxima do máximo solar, ele se torna mais ativo, com fulgurações solares intensas e ejeções de massa coronal eruptivas. Essas erupções podem causar tempestades geomagnéticas, afetando comunicações, rede elétrica, navegação e operações de satélite. A tempestade solar mais intensa em 20 anos ocorreu recentemente, trazendo auroras boreais para o céu. A atividade solar aumentada causa auroras que dançam ao redor dos satélites em órbita geoestacionária.
Fonte: © CNN Brasil
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