Um ator, 75 anos, teve cérebro operado a quinta-feira (16), drenando sangramento intracraniano. Estado de saúde estável (boletim médico), porém complicada evolução, altos riscos de danos e óbito, progressivamente, ao redor da cápsula. Lenta evolução crônica, declínio cognitivo: começa a esquecer, agir inapropriadamente, palavras inapropriadas.
O renomado ator Tony Ramos, de 75 anos, deu entrada no Hospital Samaritano, em Botafogo, na região sul do Rio de Janeiro, para tratar um hematoma subdural. A cirurgia para drenagem do hematoma subdural foi realizada com sucesso pelo neurocirurgião Paulo Niemeyer Filho, conforme relatado pela família do artista.
Após o procedimento para tratar o hematoma subdural, foi confirmado que o sangramento intracraniano foi controlado. A intervenção cirúrgica, finalizada por volta das 19h30, foi crucial para a recuperação de Tony Ramos, que agora se encontra em fase de repouso e observação no Hospital Samaritano.
Entendendo a Evolução do Hematoma Subdural e seus Riscos
O estado de saúde do paciente, Tony Ramos, é estável após a cirurgia de drenagem de hematoma subdural realizada no Hospital Samaritano Botafogo. A intervenção foi necessária devido a um sangramento intracraniano, uma situação que requer atenção imediata e cuidados específicos.
Segundo o neurocirurgião Carlo Petitto, o hematoma subdural pode se apresentar de duas formas: aguda e crônica. O hematoma subdural agudo é considerado uma emergência médica devido à sua evolução bastante complicada e ao alto risco de danos e óbito para o paciente. Já o hematoma subdural crônico, como possivelmente ocorreu no caso de Tony Ramos, é uma condição que se desenvolve de forma mais lenta e progressiva.
No caso do hematoma subdural crônico, que é mais comum em pessoas de idade avançada, o sangramento intracraniano ocorre de maneira gradual, formando uma cápsula ao redor do hematoma. Esse processo de crescimento progressivo pode afetar o funcionamento cognitivo da pessoa, levando a sintomas como fraqueza, troca de palavras, comportamento inapropriado e dificuldade de coordenação.
Os sintomas do hematoma subdural crônico muitas vezes são subestimados no dia a dia, o que pode atrasar o diagnóstico e o tratamento adequado. Por isso, é fundamental estar atento a sinais como fraqueza, troca de palavras, comportamento alterado e dores de cabeça persistentes, especialmente em pacientes de idade mais avançada.
A evolução do hematoma subdural crônico pode ser silenciosa, mas seus impactos podem ser significativos se não forem tratados de forma adequada e oportuna. Portanto, é essencial buscar ajuda médica ao menor sinal de sintomas relacionados a sangramento intracraniano, garantindo assim uma intervenção precoce e eficaz para evitar complicações graves.
Fonte: © Revista Quem
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