Prazo de 12 meses para saída do território. A Autoridade Palestina na Faixa de Gaza tem direitos e privilégios adicionais na Assembleia Geral da Corte Internacional de Justiça.
A Organização das Nações Unidas (ONU) está prestes a tomar uma medida histórica, com a Assembleia Geral das Nações Unidas adotando uma resolução que exige que Israel ponha fim à sua ocupação ilegal no Território Palestino Ocupado em um prazo de 12 meses. Essa decisão é vista como um passo importante para a resolução do conflito israelense-palestino.
A resolução, que será votada nesta quarta-feira (18), é uma iniciativa dos palestinos e tem o apoio de vários países membros da ONU. A medida é vista como uma forma de pressionar Israel a cumprir com as resoluções da Corte Internacional de Justiça e a respeitar os direitos humanos no Território Palestino Ocupado. A comunidade internacional está observando de perto essa votação, que pode ter implicações significativas para a política mundial. A ONU tem um papel fundamental na promoção da paz e da justiça em todo o mundo. A reunião anual da ONU, que acontecerá em breve em Nova York, será um momento importante para os líderes mundiais discutirem essa questão e outras prioridades globais.
A ONU e a Questão Palestina
A Assembleia Geral da ONU, composta por 193 membros, será palco de um discurso do primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu em 26 de setembro, no mesmo dia em que o presidente palestino Mahmoud Abbas também discursará. Um projeto de resolução apresentado pela Autoridade Palestina visa acolher um parecer consultivo da Corte Internacional de Justiça, que considerou a ocupação de territórios e assentamentos palestinos por Israel ilegal e exigiu sua retirada o mais rápido possível.
O parecer consultivo da Corte Mundial, o mais alto tribunal das Nações Unidas, é um marco importante na questão palestina. Embora o projeto de resolução da Assembleia Geral permita um prazo de 12 meses para a retirada, a pressão internacional pode aumentar a pressão sobre Israel. A Autoridade Palestina, que recentemente obteve direitos e privilégios adicionais na ONU, incluindo um assento no salão da assembleia e o direito de propor projetos de resolução, está liderando a iniciativa.
A Reação Internacional
A embaixadora dos EUA na ONU, Linda Thomas-Greenfield, pediu aos países que votem não na resolução, argumentando que medidas unilaterais podem minar a perspectiva de uma solução de dois estados. No entanto, o embaixador palestino na ONU, Riyad Mansour, apelou aos países para que sejam do lado certo da história e votem a favor da resolução. ‘Cada país tem um voto, e o mundo está nos observando’, disse ele.
O embaixador israelense na ONU, Danny Danon, criticou a Assembleia Geral por não condenar o ataque de 7 de outubro a Israel por militantes palestinos do Hamas, que desencadeou o ataque de Israel à Faixa de Gaza. Ele rejeitou o esboço do texto palestino, considerando-o ‘terrorismo diplomático’. A votação da resolução é aguardada com expectativa, e o resultado pode ter implicações significativas para a questão palestina e a política internacional.
Fonte: @ Agencia Brasil
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