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Pai da vítima afirmou que filha tornou-se dependente química em situação degradante, em casa mantida como cárcere privado por Ademar, causando aborto.
O genitor da antiga cunhada de Djidja Cardoso revelou que a jovem, de 27 anos, ficou viciada em substâncias químicas e foi resgatada de cárcere privado após os familiares acionarem as autoridades. Ela mantinha um relacionamento com Ademar Cardoso, irmão da antiga rainha do Boi Garantido, que está em prisão.
Ao que tudo indica, a moça estava em uma situação de confinamento involuntário, sendo impedida de sair livremente. A libertação dela desse aprisionamento foi um alívio para todos os envolvidos, mostrando a importância de denunciar casos de cárcere privado para garantir a segurança e a liberdade das pessoas.
Cárcere Privado: Uma Realidade Chocante
Em uma entrevista à Rede Amazônica nesta quarta-feira (5), o pai da jovem compartilhou detalhes alarmantes sobre a situação de sua filha. Segundo ele, a jovem foi resgatada em uma situação degradante da mesma casa onde Djidja foi encontrada morta, em Manaus. O homem, que optou por não se identificar, revelou que a filha precisou ser internada devido à sua dependência pela cetamina. Ele ainda acrescentou que, durante o auge do consumo da droga, ela foi mantida em cárcere privado por Ademar.
A investigação da Polícia Civil aponta que Ademar é suspeito de estuprar e causar aborto da ex-namorada, o que torna a situação ainda mais perturbadora. Imagens obtidas pela filial da TV Globo mostraram a jovem com uma seringa na mão, deitada em uma cama, evidenciando a gravidade da situação. O pai da moça descreveu como ela ficava anestesiada, fora de si, incapaz até mesmo de realizar atividades básicas como tomar banho.
A presença de crianças na casa torna a situação ainda mais angustiante. O primogênito da ex-cunhada de Djidja presenciou a mãe sob o efeito da cetamina, o que impactou profundamente seu bem-estar emocional. O menino de 4 anos sofre com a falta de atenção materna, tornando-se nervoso e ansioso devido à negligência e à presença de drogas no ambiente familiar.
A denúncia feita pela diarista que trabalhava na casa da família Cardoso revelou um cenário de cárcere privado, com o casal e as crianças trancados dentro da residência por dias a fio. A intervenção da polícia foi necessária para garantir a segurança das crianças, que agora estão sob os cuidados dos avós. A filha, por sua vez, ainda luta para se recuperar da dependência química, sem reconhecer a gravidade de sua situação.
A história trágica dessas vítimas de cárcere privado serve como alerta para a importância de identificar e combater situações de aprisionamento e abuso. A esperança é que, diante dos eventos recentes, a jovem encontre forças para buscar ajuda e transformar sua vida, rompendo com o ciclo de dependência e sofrimento. O impacto devastador dessas experiências é um lembrete doloroso do quanto a vulnerabilidade humana pode ser explorada e violada.
Fonte: @ Hugo Gloss
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