A Proteste testou marcas de pão de forma e alertou sobre níveis elevados de álcool, que podem interferir no teste do bafômetro.
Uma pesquisa recente da Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (Proteste) revelou uma descoberta inesperada que pode fazer muitos consumidores repensarem sua escolha de pão de forma. A Proteste testou várias marcas de pão de forma e descobriu que algumas contêm níveis de álcool que podem impactar no teste do bafômetro.
Além disso, a pesquisa destacou a importância de verificar os rótulos dos produtos antes de comprar seu pão de forma preferido. É fundamental estar atento aos ingredientes e às informações nutricionais para garantir a qualidade do pão que você consome diariamente. Portanto, ao escolher seu pão de forma, lembre-se de conferir atentamente a embalagem e optar por marcas que priorizam a transparência em relação aos seus ingredientes.
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Para ilustrar essa descoberta intrigante, o órgão de trânsito de Goiás, Detran, divulgou um vídeo que se tornou viral nas plataformas online. Na gravação, uma jovem consome duas fatias de uma determinada marca de pão e, em seguida, realiza o teste do bafômetro, revelando 0,12 miligramas por litro de ar expelido (mg/l). Para efeito de comparação, a margem de erro do aparelho é de até 0,04 mg/l.
Logo em seguida, um homem consome um tipo diferente de pão e o resultado do teste aponta ausência de álcool. Como era de se esperar, surgirão aqueles que, ao serem flagrados no bafômetro, buscarão amparo judicial alegando que a culpa recai sobre o pão de forma.
Com o intuito de auxiliar esses condutores, a revista Migalhas solicitou à inteligência artificial a elaboração de um modelo de habeas corpus. A recomendação do Departamento de Trânsito Migalheiro é clara: além de evitar o consumo de álcool antes de dirigir, é importante estar atento à composição de qualquer alimento processado antes de assumir o volante.
Alguns produtos de pão de forma podem conter teores elevados de álcool, o que pode interferir nos resultados do teste do bafômetro. Portanto, é fundamental estar ciente dessas informações para evitar situações indesejadas no trânsito.
Modelo de Habeas Corpus
Excelentíssimo Senhor Doutor Desembargador Presidente do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado [Nome do Estado]:
[Nome do Advogado], profissional inscrito na Ordem dos Advogados do Brasil sob o número [número da OAB], com endereço profissional na [endereço completo do escritório], vem, respeitosamente, impetrar ordem de HABEAS CORPUS em favor de [Nome do Paciente], cidadão brasileiro, [estado civil], [profissão], portador do RG nº [número do RG] e CPF nº [número do CPF], residente na [endereço completo do paciente], pelos motivos expostos a seguir:
I. DOS ACONTECIMENTOS
O paciente foi parado por agentes de trânsito em [data da ocorrência], em [local da ocorrência], conduzindo seu veículo de maneira adequada, sem demonstrar sinais visíveis de embriaguez. Durante a abordagem, submeteu-se ao teste do bafômetro, que indicou a presença de álcool em seu organismo acima do limite permitido por lei.
Como consequência, foi autuado e levado à delegacia, onde foi instaurado um inquérito policial por dirigir sob efeito de álcool, conforme estabelecido no artigo 306 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB).
II. DA NECESSIDADE DE MEDIDA PROVISÓRIA
É de conhecimento geral que o estado de embriaguez, conforme a Lei nº 11.705/2008, é caracterizado por uma concentração de álcool no sangue igual ou superior a 0,6 decigramas por litro, medida por exame de sangue, ou uma concentração de álcool no ar alveolar igual ou superior a 0,3 miligramas, aferida por etilômetro.
No entanto, no caso em questão, o resultado positivo do teste do bafômetro se deve unicamente ao consumo recente de pão de forma pelo paciente. É sabido que certas marcas desse produto, devido ao seu processo de produção, podem conter vestígios de álcool que interferem nos resultados dos testes de alcoolemia.
Fonte: © Migalhas
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