Antes, o trio de bilionários detinha 30,12% do capital. Em fevereiro de 2023, houve aumento de capital e recuperação judicial, conforme fato relevante no site da empresa. Subscription de sobras.
A Americanas anunciou hoje que seus acionistas de referência – o trio de bilionários Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Carlos Alberto Sicupira – e seus afiliados agora detêm 49,2% do capital social da empresa após um aumento de capital. Anteriormente, a participação dos acionistas de referência era de 30,12%, de acordo com informações disponíveis no site da companhia em fevereiro de 2023. Os acionistas da Americanas aprovaram em maio, em uma assembleia geral extraordinária, um aumento de capital de 1,30 real por ação.
O varejista que está passando por recuperação judicial definiu um valor mínimo de R$ 12,3 bilhões e um valor máximo de R$ 40,7 bilhões para o aumento de capital social, com a emissão de novas ações. Segundo o documento divulgado, a nova composição acionária mostra os credores detendo 47,6% e os demais acionistas respondendo por 3,2%. A Americanas ressaltou que os percentuais podem sofrer alterações devido à subscrição de sobras de novas ações. Em janeiro de 2023, a empresa entrou em recuperação judicial após a descoberta de um déficit, levando à nomeação de uma nova diretoria.
Americanas: Recuperação Judicial e Aumento de Capital
Na véspera do anúncio, as ações da varejista Americanas foram negociadas na casa de 12 reais, indicando um movimento significativo no mercado. Na segunda-feira (1), as ações fecharam a 0,4 real, refletindo a volatilidade do setor. O trio de bilionários por trás da Americanas, incluindo Jorge Paulo Lemann, tem estado atento a essas oscilações.
Uma fraude na Americanas foi recentemente revelada, levando a um fato relevante que abalou a confiança dos investidores. Um comitê independente conduziu uma investigação minuciosa, ouvindo mais de 250 funcionários da empresa. Esse incidente levou a uma necessária recuperação judicial, visando proteger os interesses dos acionistas e garantir a transparência nas operações.
Em meio a esse cenário desafiador, a Americanas anunciou um aumento de capital para fortalecer sua posição no mercado. A subscrição de sobras foi uma estratégia adotada para atrair novos investidores e impulsionar o crescimento da empresa. Esse movimento foi bem recebido pelos analistas, que veem potencial de valorização nas ações da varejista.
Enquanto isso, notícias sobre Warren Buffett e seus investimentos continuam a atrair atenção. O renomado investidor finalmente revelou seus planos para o futuro de seu dinheiro, gerando especulações sobre os impactos no mercado financeiro. Além disso, a Nokia fechou a compra da Infinera em um acordo avaliado em impressionantes US$ 2,3 bilhões, demonstrando a dinâmica do setor de tecnologia.
O mercado financeiro permanece atento às movimentações da Americanas e de seus concorrentes, em meio a um cenário de incertezas e oportunidades. A transparência e a governança corporativa se tornam ainda mais cruciais em tempos de desafios, destacando a importância de uma gestão sólida e estratégica para garantir o sucesso a longo prazo.
Fonte: © CNN Brasil
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