A Polícia Civil do Rio de Janeiro prendeu seis pessoas por crimes cibernéticos contra bancos na 2ª fase da Operação Firewall, desmantelando esquema ilegal de troca de biometria.
A Polícia Civil do Rio de Janeiro prendeu hoje (13) seis pessoas acusadas de cometer fraudes cibernéticas contra agências bancárias. As prisões são resultado da segunda fase da Operação Firewall. Segundo a corporação, a associação criminosa vem praticando fraudes do tipo em todo o país.
As autoridades afirmam que o combate às fraudes é fundamental para evitar prejuízos financeiros e proteger a população de ações ilegais. A investigação revelou que os suspeitos estavam envolvidos em atividades criminosas há meses, prejudicando a segurança do sistema bancário nacional.
Operação contra Fraude em Banco Revela Esquema Ilegal de Troca de Biometria
A Operação contra Fraude em Banco revelou um esquema ilegal sofisticado, envolvendo a troca de biometria, foto e documentos de clientes. A ação coordenada pelas unidades do Departamento-Geral de Polícia Especializada (DGPE) desvendou um crime cibernético contra o sistema interno da instituição financeira.
Os criminosos, em conluio com funcionários e terceirizados das agências, invadiam o sistema interno do banco por meio da instalação de equipamentos eletrônicos nas redes de diversas agências. O esquema ilegal contava com o apoio desses colaboradores, que recebiam recompensas financeiras da quadrilha.
Líderes da associação criminosa foram identificados como os responsáveis por pagar os funcionários, permitindo o acesso ao sistema bancário para realizar operações fraudulentas. A troca de biometria, foto e documentos dos clientes era uma prática comum, com os criminosos chegando a pagar valores exorbitantes, como R$ 100 mil por uma credencial.
Após as ações fraudulentas, os criminosos efetuavam saques e transferências de valores ilicitamente. A primeira fase da operação, realizada na última segunda-feira (8), resultou na prisão de três pessoas pela Delegacia de Roubos e Furtos (DRF). Durante as prisões, foram apreendidos telefones celulares, veículos, uma arma de fogo e documentos relevantes para as investigações.
As diligências tiveram início após a prisão em flagrante de um trabalhador terceirizado de uma agência bancária, acusado de instalar um dispositivo eletrônico falsificado na rede do banco. A ação conjunta das autoridades visa combater os crimes cibernéticos contra os sistemas internos das instituições financeiras e desmantelar esquemas ilegais de fraude que prejudicam a segurança e a confiança no sistema bancário.
Fonte: © TNH1
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