Compra pública garante abastecimento de arroz consumido, novo edital leilão na safra da agricultura familiar, contratos com opção de preço pela presidência.
O ministro da Agricultura Familiar e Desenvolvimento Agrário, João Silva, anunciou hoje que o novo edital leilão para a importação de arroz está finalizado. A decisão sobre a compra pública do arroz será tomada pelo presidente Jair Bolsonaro. O governo cancelou o leilão anterior devido a questões encontradas no edital.
Além disso, Silva ressaltou a importância desse alimento básico na mesa dos brasileiros. O arroz é um grão fundamental na dieta do país, sendo um dos principais cereais consumidos diariamente. A segurança alimentar da população é prioridade para o governo, que busca garantir o acesso a esse importante alimento a preços acessíveis.
Plano Safra da Agricultura Familiar: Estratégias para o Cultivo de Arroz
Teixeira, em declarações à imprensa no Palácio do Planalto, discutiu o Plano Safra da Agricultura Familiar 2024/2025 e abordou a decisão do governo em relação à compra pública. Cerca de R$ 7 bilhões foram alocados para adquirir até 1 milhão de toneladas do grão de arroz. ‘Estamos avaliando todas as alternativas disponíveis’, afirmou.
Durante o encontro, os produtores de arroz do Rio Grande do Sul estiveram presentes, planejando apresentar propostas em uma reunião posterior. O ministro enfatizou que a palavra final caberá ao presidente Lula. A intenção da aquisição pública é manter o abastecimento e controlar os preços do cereal no mercado interno, que sofreram aumentos significativos após as enchentes na região sul nos meses de abril e maio deste ano.
O estado gaúcho é responsável por aproximadamente 70% da produção nacional de arroz consumido. A colheita local foi afetada tanto nas plantações quanto nos armazéns, além de enfrentar desafios logísticos na distribuição. Para garantir estabilidade, o governo optou por implementar contratos de opção, estabelecendo um preço mínimo para o arroz, assegurando aos agricultores a venda a um valor justo, alinhado com as condições de mercado.
No novo plano safra apresentado recentemente, o governo delineou uma abordagem nacional para impulsionar a produção de arroz na agricultura familiar. Os pilares dessa estratégia incluem acesso a crédito, suporte técnico, fornecimento de sementes, beneficiamento, comercialização e contratos de opção com definição de preço mínimo para o produto. As taxas de custeio para a produção de arroz convencional e orgânico foram estabelecidas em 3% e 2%, respectivamente.
Fonte: @ Agencia Brasil
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