Fundo da ONU apoia Força-Tarefa para abordar a pobreza multidimensional e proteção social em nível nacional.
A Iniciativa para a Coligação Mundial contra a Fome e a Miséria apresentará na cúpula dos líderes do G20, em novembro, no Rio de Janeiro, sugestões de boas ações para enfrentar essas questões em escala global. Para o Fundo das Nações Unidas para a Criança (Unicef), é fundamental que as medidas priorizem a proteção e o bem-estar da criança e do adolescente.
É essencial que as políticas adotadas levem em consideração o impacto direto nas condições de vida do menor e do jovem. A promoção de oportunidades igualitárias e o acesso a serviços básicos de qualidade são fundamentais para garantir um futuro mais justo e próspero para toda a sociedade.
Desafios da Criança na Sociedade Atual
Infelizmente, os desafios em relação à situação da criança no mundo ainda persistem. Elas são desproporcionalmente impactadas pela pobreza e pela má nutrição, conforme destacou a chefe de Política Social do Unicef no Brasil, Liliana Chopitea. A Presidência do Brasil colocou a criança e o adolescente no centro do debate, convidando o Unicef a incluir o tema nas discussões entre os países do G20, que ocorrem no Rio, em torno da criação da Aliança Global contra a Fome e a Pobreza.
No cenário global, 333 milhões de crianças vivem em extrema pobreza e 1 bilhão em pobreza multidimensional, privadas de direitos essenciais como moradia, água, saneamento, renda digna e educação. A necessidade de respostas intersetoriais é evidente, para que a luta contra a pobreza infantil seja abordada de forma multidimensional.
A Aliança Global, pré-lançada pela Presidência do Brasil, busca identificar políticas efetivas e boas práticas já existentes, adaptando-as às diversas realidades nacionais. A presença do Unicef em mais de 190 países permite o trabalho próximo com governos em busca de soluções eficazes para a pobreza e a má nutrição infantil.
É fundamental ressaltar a importância da decisão política nesse contexto. A mensagem clara é que não há segredos novos, mas sim a necessidade de implementar políticas bem-sucedidas, como destacou Liliana Chopitea. O compromisso político de priorizar a luta contra a fome e a pobreza, incluindo as crianças nessa agenda, é fundamental.
A proteção social deve ser ampliada para abranger mais crianças e adolescentes, integrando-se a diversas outras políticas. Facilitar o acesso à nutrição, água, saneamento, educação e cobertura vacinal é essencial para reduzir a pobreza infantil multidimensional. A criança deve estar no centro das discussões, com recursos financeiros direcionados para políticas eficazes na redução da pobreza e da má nutrição.
Fonte: @ Agencia Brasil
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