Ele fez acordo com vítima de episódio no cinema, gravando pedido de perdão por comportamento nojento em momento de ira.
Depois de um episódio de raiva em que cuspiu em uma funcionária de cinema e tentou agredi-la, o procurador da Advocacia-Geral de Minas Gerais Bruno Resende Rabello fechou um acordo com a vítima. Além de pagar indenização à mulher, ele gravou um pedido de perdão.
O advogado público Bruno Resende Rabello, procurador da Advocacia-Geral de Minas Gerais, tomou uma atitude louvável ao fechar um acordo com a vítima do incidente. Além de pagar a indenização, ele gravou um pedido de perdão, demonstrando arrependimento e responsabilidade por suas ações.
Procurador em destaque: advogado público
No vídeo divulgado, o procurador relata um episódio de ‘fúria no cinema’ com um comportamento ‘nojento’, que trouxe vergonha para sua família, mas ressalta que não é um monstro. O incidente ocorreu recentemente, no dia 8, na cidade de Belo Horizonte. As câmeras de segurança capturaram o momento em que o advogado se envolveu em uma discussão acalorada com a atendente devido a um problema com a pipoca que havia adquirido. As imagens registradas pelas câmeras mostraram claramente o momento da discussão.
O comunicado sobre o acordo foi emitido por meio de uma nota conjunta das defesas, representadas por Lorena Ribeiro Cassimiro e Leonado Augusto Marinho Marques, advogados de Jeniffer Maria Pereira Braga e Bruno Resende Rabello. Eles informaram que, após a agressão injustificável noticiada pela mídia na semana anterior, foi possível chegar a uma solução consensual por meio do diálogo, com um pedido de perdão aceito pela vítima e a reparação dos danos causados.
A advogada da mulher agredida afirmou que a Justiça foi feita e que o procurador não saiu impune. Ela ressaltou que os danos sofridos pela vítima estão sendo tratados por profissionais especializados, como psicólogos e psiquiatras, e que a recuperação será um processo de longo prazo.
Segundo o relato da vítima, ao chegar à recepção, ela se deparou com Bruno batendo na porta e exigindo sua pipoca. Na sessão em que estavam, os produtos eram entregues dentro da sala, mas o refil de pipoca deveria ser solicitado pelo cliente do lado de fora. A vítima alegou que o homem a seguiu até a recepção, a insultou e a chamou de incompetente, chegando a se aproximar dela de forma ameaçadora. ‘Senti-me extremamente ameaçada’, declarou.
Fonte: © Migalhas
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