Jovens resistem a retorno presencial, startups buscam colaboradores mais velinos: híbrido, flexível retorno, diversas gerações, lideranças, recursos humanos, troca de lugar com o restante da equipe.
Propaganda Mesmo com a rápida adaptação dos profissionais ao modelo 100% remoto imposto pela pandemia, é cada vez mais comum situações de empresas implementando dinâmicas híbridas com seus profissionais para fortalecer a cultura e a relevância do trabalho em equipe.
Apesar da rápida adaptação ao modelo 100% remoto herdado da pandemia, é cada vez mais frequente casos de empresas estabelecendo dinâmicas híbridas com seus trabalhadores para reforçar a cultura e a importância do trabalho em equipe. Essas iniciativas buscam promover a colaboração e a interação entre os funcionários, contribuindo para um ambiente de trabalho mais integrado e produtivo.
Profissionais adaptando-se ao retorno presencial
Durante o processo de retorno ao trabalho presencial, os líderes de Recursos Humanos têm enfrentado resistências e desafios significativos. Essas resistências têm levado à contratação de profissionais mais experientes, em contrapartida ao afastamento da Geração Z. A maioria dos trabalhadores que estão atuando remotamente expressa satisfação com o ambiente de trabalho, sendo que 61% preferem o modelo híbrido e 51% o presencial, conforme apontado por um recente levantamento realizado em parceria entre a plataforma Flash, a FGV e o Grupo Talenses.
Desafios enfrentados pelas lideranças de Recursos Humanos
Victor Fazzio, sócio-sênior do Grupo Hub, destaca que alguns colaboradores preferem se desligar da empresa a retornar ao trabalho presencial ou híbrido, especialmente os mais jovens que demonstram inflexibilidade nesse aspecto. Por outro lado, desde 2023, as empresas têm buscado cada vez mais o modelo híbrido em diversas áreas, incluindo a tecnologia. A busca por profissionais dispostos a trabalhar presencialmente tem se intensificado, com empresas como a Freto estabelecendo a presença física de seus colaboradores três a quatro vezes por semana.
Oportunidades para profissionais mais experientes
A resistência da Geração Z em retornar aos escritórios tem aberto portas para profissionais mais maduros. Na Freto, por exemplo, os funcionários entre 40 e 56 anos representam cerca de 20% do quadro de colaboradores. Esses profissionais têm demonstrado maior flexibilidade em relação ao retorno presencial, o que tem levado a empresa a considerar ampliar a faixa etária de contratação. A diretora de Pessoas da Freto, Fabiana Pauli, destaca a importância da interação entre as diferentes gerações no ambiente de trabalho.
Conflito geracional e novas oportunidades
O especialista Victor Fazzio ressalta que a inflexibilidade observada principalmente nas gerações Z e Y tem levado as empresas a valorizarem profissionais com mais de 40 anos. Essas gerações mais antigas demonstram maior disposição para o retorno presencial, possivelmente devido a diferentes prioridades e costumes. Fazzio observa uma tendência das empresas em considerar profissionais mais maduros para posições que antes eram ocupadas por jovens. Mesmo as startups, que historicamente valorizavam a inovação trazida por equipes mais jovens, estão reavaliando a importância da experiência e maturidade dos profissionais mais experientes.
Fonte: @ Mundo do Marketing
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