Seis portarias detalham ações previstas e termos: acesso, atenção, disponibilidade, consultas, procedimentos, diagnósticos, terapêuticos.
O Ministério da Saúde divulgou hoje (12) informações sobre o funcionamento do Programa Mais Acesso a Especialistas, que visa expandir e aprimorar o acesso à atenção especializada em saúde. O Programa tem como propósito garantir que mais pessoas tenham acesso a consultas e tratamentos especializados de forma rápida e eficiente.
O Programa busca oferecer um atendimento integrado e especializado aos cidadãos, fortalecendo a rede do Sistema Único de Saúde (SUS). Com a implementação desse projeto, a expectativa é que haja uma melhoria significativa na qualidade do atendimento prestado à população, garantindo um acesso mais justo e igualitário aos serviços de saúde. O Programa Mais Acesso a Especialistas representa um avanço importante no setor da saúde, beneficiando milhares de brasileiros em todo o país.
Programa de investimento em saúde pública para melhorar atendimento integrado
O programa terá investimento de R$ 1 bilhão, em 2024, para aumentar a disponibilidade de consultas, exames e outros procedimentos diagnósticos e terapêuticos, reduzindo filas e tempos de espera. O programa foi lançado em abril, mas hoje foram publicadas seis portarias detalhando as ações previstas. Até agora, 1.237 municípios já fizeram a adesão ao programa, além de 10 estados: Ceará, Amazonas, Santa Catarina, Roraima, Paraná, Pernambuco, Piauí, Paraíba, Goiás e Bahia. Segundo a ministra da Saúde, Nísia Trindade, a ideia é que os pacientes tenham uma fila única, agendamento único e retorno garantido para a unidade de saúde da família para acompanhamento do caso.
Programa de atenção especializada e integrada no SUS para melhorar acesso e disponibilidade
Se trata do atendimento a uma grande necessidade da nossa população e do fortalecimento do SUS. É uma inovação que combina financiamento com gestão adequada, diz a ministra. Foram priorizadas inicialmente cinco áreas para a oferta de cuidado integrado: otorrinolaringologia, ortopedia, cardiologia, oftalmologia e oncologia. São os maiores gargalos, problemas sensíveis em que a ampliação do diagnóstico interfere no prognóstico, explica o secretário de Atenção Especializada, Adriano Massuda. Segundo ele, a ideia é que sejam feitas consultas com especialista, exames necessários e os procedimentos que podem ser feitos em âmbito ambulatorial para o tratamento em um intervalo de tempo de no máximo 30 ou 60 dias, dependendo da situação.
Programa de ações previstas para garantir acesso e adesão ao tratamento especializado
Hoje o que acaba acontecendo é um périplo bastante angustiante para quem tem problema de saúde grave, e a gente perde um tempo precioso para fazer o diagnóstico oportuno e iniciar o tratamento no tempo adequado, diz Massuda. Com o novo modelo, quando o paciente precisar de mais de uma consulta ou exame, ele será incluído em apenas uma fila e terá a garantia de retorno para a Unidade de Saúde da Família (USF), com acompanhamento do caso quando necessário. Os serviços vão ser demandados nas unidades de saúde a partir das Ofertas de Cuidados Integrados e terão a supervisão das secretarias de Saúde para que o conjunto de consultas e exames para cada paciente sejam realizados entre 30 ou 60 dias, a depender da situação.
Fonte: @ Agencia Brasil
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