Júlia, suspeita de matar o empresário Luiz Marcelo Antônio Ormond com brigadeiro envenenado, aguarda audiência de custódia na cela isolada do Penal Oscar.
Na penitenciária de Benfica, localizada na zona norte do Rio de Janeiro, a psicóloga Júlia Andrade Cathermol Pimenta, de 29 anos, foi alvo de apelidos por parte das detentas. Durante os deslocamentos de Júlia pelo presídio, outras presas a chamavam de ‘Chocolate’ e ‘brigadeiro’, revelou a advogada Hortência Menezes, representante da psicóloga.
Os apelidos recebidos por Júlia Andrade Cathermol Pimenta no Instituto Penal Oscar Stevenson demonstram a realidade enfrentada por profissionais que atuam em ambientes carcerários. A advogada Hortência Menezes ressaltou a importância de garantir a integridade e respeito à psicóloga em seu trabalho no presídio de Benfica.
Investigação sobre a Psicóloga Júlia Andrade Cathermol
Instituição Penal Oscar, onde a psicóloga está detida, tornou-se o centro das atenções após a prisão de Júlia Andrade Cathermol. Ela foi transferida para a unidade prisional depois de se entregar à Polícia Civil sob suspeita de envenenar o empresário Luiz Marcelo Antônio Ormond com um brigadeirão adulterado. O laudo pericial revelou a presença de morfina em seu corpo, levando as autoridades a investigarem a ligação da suspeita com a compra de remédios em uma farmácia local.
Durante a audiência de custódia, a advogada Hortência Menezes defendeu a psicóloga, que permanece em cela isolada com outras detentas. A polícia solicitou a quebra do sigilo bancário de Júlia Andrade Cathermol, intensificando as investigações em torno do caso.
Novas Revelações sobre a Psicóloga Envolvida no Caso
Hortência Menezes, advogada de defesa da psicóloga, revelou detalhes surpreendentes sobre a vida de Júlia Andrade Cathermol. Além de ser apelidada de ‘chocolate’ e ‘brigadeiro’ por outras detentas, a suspeita teve um relacionamento conturbado com o empresário falecido e foi vista na casa de outro namorado logo após prestar depoimento à polícia.
No dia 22 de maio, Júlia deixou a residência de Luiz Marcelo Antônio Ormond após uma discussão, dirigindo-se à casa de seu outro namorado em Campo Grande, no Rio de Janeiro. O advogado de 31 anos, que se relacionava com a psicóloga há mais de dois anos, foi surpreendido ao descobrir a traição através das notícias sobre o crime veiculadas na TV.
Durante cinco dias, a suspeita permaneceu na casa do advogado, deixando o local na manhã de 28 de maio. No entanto, sua permanência levou as autoridades a divulgarem sua foto como foragida, solicitando informações para localizá-la. A Polícia Civil chegou a procurar por Júlia na residência do advogado, sem sucesso.
Desdobramentos do Caso da Psicóloga Júlia Andrade Cathermol
A investigação sobre a morte de Luiz Marcelo Antônio Ormond revelou novos detalhes sobre o relacionamento conturbado entre ele e Júlia. Câmeras de segurança registraram os últimos momentos do casal antes da morte do empresário, levantando suspeitas sobre a possível adulteração do brigadeirão que resultou em sua morte.
A suspeita de envenenamento surgiu após o depoimento de Suyany Breschak, lançando luz sobre os eventos que levaram à trágica morte de Luiz. Enquanto a polícia continua a investigar o caso, a psicóloga Júlia Andrade Cathermol permanece sob custódia, aguardando o desenrolar dos acontecimentos em meio a um cenário de mistério e intriga.
Fonte: © Notícias ao Minuto
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