Representantes de 90+ países na Cúpula da Paz para a Ucrânia, com garantias de credibilidade para órgãos legítimos e equilíbrio de interesses.
O líder russo, Vladimir Putin, está aberto a negociações com a Ucrânia, desde que haja um ambiente propício para o diálogo. Segundo o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, é fundamental que haja garantias sólidas para assegurar a transparência e eficácia das negociações em questão. Em uma entrevista concedida ao correspondente da TV estatal russa, Pavel Zarubin, na última sexta-feira (14), Peskov ressaltou a importância de estabelecer bases sólidas para futuros acordos.
A postura do presidente russo reflete a abertura para conversas construtivas e acordos mutuamente benéficos. A necessidade de garantias durante as negociações é um ponto crucial para o avanço das relações entre os dois países. A declaração de Putin, conforme divulgada no Telegram, demonstra a disposição em buscar soluções por meio do diálogo e da cooperação internacional.
Negociações: Importância e Complexidade
Ele não está descartando a possibilidade de conversas. Ele afirma que existem órgãos legítimos de acordo com a constituição do país. Quem tem a autorização para conduzir acordos? Geralmente, são conduzidos por especialistas, mas os resultados são documentados por representantes legítimos, afirmou Peskov. Os acordos escritos são resultado de negociações especializadas complexas, de um equilíbrio de interesses e, é claro, levando em consideração as realidades no terreno. E isso será válido também desta vez, acrescentou o porta-voz, ressaltando a importância das negociações especializadas.
Negociações Especializadas e Realidades no Terreno
A Casa Branca criticou recentemente a proposta de paz da Rússia, chamando-a de ‘visão absurda’. Kamala Harris anunciou um pacote de ajuda de mais de US$ 1,5 bilhão para a Ucrânia. O esboço da declaração final da cúpula da paz para a Ucrânia enfatiza a integridade do território. Mais de 90 países participaram da Cúpula da Paz para a Ucrânia na Suíça, realizada no resort Buergenstock, no centro do país. O evento de dois dias teve como objetivo obter maior apoio e opinião global sobre como encerrar a invasão de Moscou na Ucrânia, que já dura 27 meses. A Rússia não foi convidada para o evento, destacando a complexidade das negociações e a importância de garantias para credibilidade.
Fonte: @ CNN Brasil
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