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As debêntures (títulos de dívida corporativa) atreladas à Selic se destacaram no cenário dos títulos de renda fixa em maio. Segundo a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), os investidores voltaram sua atenção para esses ativos com rentabilidade média de 0,8% no período.
No mercado de títulos públicos, o cenário da dívida pública brasileira segue demandando atenção. Investidores têm buscado diversificar suas carteiras, incluindo títulos de renda fixa emitidos pelo governo. A busca por maior segurança elevou a procura por debêntures, um movimento que promete movimentar o setor nos próximos meses.
Renda fixa: perspectivas e desempenho dos títulos de renda fixa em 2024
No ano atual, os títulos de renda fixa acumulam ganhos de 4,8%, representando uma opção atrativa para muitos investidores. Destaque para as Letras Financeiras do Tesouro com duração de um dia (LFTs), que se destacaram entre os títulos públicos pela quarta vez consecutiva. O índice que as acompanha, IMA-S, registrou uma rentabilidade de 0,9% em abril, totalizando 3,6% de retorno no ano.
Nos últimos meses, as carteiras têm refletido a postura dos investidores em relação à inflação e aos juros tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos. As incertezas do mercado têm impulsionado um maior interesse por investimentos de curto prazo e vinculados às taxas diárias, o que tem beneficiado títulos como o IDA-DI.
No cenário da renda fixa privada, o índice IDA IPCA-Infraestrutura da Anbima, que acompanha debêntures incentivadas, apresentou uma queda de 1,6% no mês. Por sua vez, os mesmos títulos sem incentivo fiscal tiveram um recuo de 1,1%, segundo o IDA IPCA ex-Infraestrutura. Apesar dos resultados negativos recentes, o desempenho acumulado nos quatro primeiros meses do ano ainda é positivo, com rentabilidades de 1,9% e 1,6%, respectivamente.
O IDA, que reflete a carteira de todas as debêntures, teve uma leve queda de 0,09% no mês passado, mas ainda acumula um retorno de 3,6% no ano. Quanto aos títulos públicos, apresentaram uma queda de 0,2% no último período, conforme indicado pelo índice de mercados da Associação Brasileira de Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais – Anbima.
O IMA-Geral, que representa a carteira da dívida pública brasileira, registrou um avanço de 1,4% em 2024. Já o índice IRF-M 1, que engloba papéis prefixados com vencimento de até um ano, teve um crescimento de 0,5% no mês. No entanto, a carteira de longo prazo (IRF-M 1+) apresentou uma queda de 1%. No acumulado do ano, os índices variaram 3% e 0,3%, respectivamente.
No que diz respeito às NTN-Bs (títulos públicos indexados à inflação), as de vencimento em até cinco anos, representadas na carteira IMA-B 5, tiveram um declínio de 0,2% no mês, mas mantiveram um retorno positivo de 1,8% até abril. Por outro lado, as NTN-Bs com vencimento acima de cinco anos (IMA-B 5+) caíram 2,9% no mês passado e 4,3% no ano.
Em meio a esse cenário, a diversificação da carteira e a atenção às tendências do mercado se mostram cruciais para os investidores de renda fixa. A análise cuidadosa dos diferentes títulos e a compreensão dos fatores que influenciam seus rendimentos são essenciais para uma estratégia de investimento bem-sucedida.
Fonte: @ Valor Invest Globo
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