Objetivo: Desenvolver habilidades interdisciplinares com notícias, salas diferentes (aula, editorial, impresso, podcast e YouTube), gênero textual e linha curricular nacional comum.
Valeria Contado 16 de maio de 2024 – 7h14 Maria Clara Cabral, sócia-fundadora e diretora editorial da Qualé e Cinthia Behr sócia-fundadora e diretora de arte da Qualé (Crédito: Iara Morselli/Divulgação Qualé) Criada em 2020, a Qualé surgiu pelo desejo de mães e jornalistas de apresentar ao público infantojuvenil (leitores de 7 a 13 anos) o conteúdo jornalístico.
No entanto, nenhum desafio é pequeno quando se trata de oferecer informação de qualidade para as crianças e adolescentes. A Qualé se destaca por sua abordagem inovadora e comprometimento com a educação através da notícia. Qualé é uma referência no cenário editorial voltado para o público jovem, trazendo uma nova perspectiva para a comunicação com os mais novos.
Qualé: Qualidade e Diversidade para Estimular o Aprendizado
Sob a liderança de Cinthia Behr e Maria Clara Cabral, que também desempenha o papel de diretora editorial da revista, o projeto já alcança mais de 300 mil cópias impressas a cada quinzena. Dentro das salas de aula, as publicações exploram uma variedade de temas que podem instigar debates e atividades diversas, promovendo a leitura e desenvolvendo habilidades interdisciplinares.
A Qualé busca fomentar o trabalho com diferentes gêneros textuais, além de habilidades essenciais como pensamento crítico, fluência leitora, e argumentação, entre outras, conforme destaca Maria Clara Cabral. Para ela, trazer esse conteúdo e aproximar os jovens da leitura contribui para o combate às Fake News, uma vez que auxilia no desenvolvimento dessas habilidades cruciais.
‘Eles estão tendo contato cada vez mais cedo com todo o conteúdo que circula, estão presentes nas redes sociais, onde a desinformação é predominante. Quanto mais cedo tiverem contato com isso, melhor serão capazes de identificar a veracidade das fontes’, ressalta.
Além disso, cada seção da revista convida os alunos a participarem, seja sendo entrevistados, enviando cartas, ou até mesmo replicando projetos realizados em escolas parceiras. Atualmente, as edições são quinzenais, contando com parcerias no setor público, como as prefeituras de São Paulo, São Carlos e Campinas, e no setor privado, como Colégio Bandeirantes, Objetivo e Rio Branco.
Todo o conteúdo é produzido por nove jornalistas fixos em colaboração com professoras, seguindo a linha editorial alinhada com a Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Proposta multiplataforma Além das edições impressas, distribuídas nas escolas e para os assinantes, a Qualé busca oferecer aos jovens um conteúdo multiplataforma que reflita o consumo desse público.
‘Nos tornamos multiplataforma, mas ainda valorizamos muito o impresso para a faixa etária com a qual trabalhamos. Percebemos que não podemos ignorar as mudanças e as demandas por outros recursos’, avalia Maria Clara. A publicação inclui uma edição digital para os assinantes, um podcast com a participação dos jovens, e um canal no YouTube que apresenta atividades realizadas e aprofundamentos de temas complexos.
‘As escolas têm nos informado que nos tornamos uma fonte de pesquisa, e essa presença digital é fundamental’, conclui.
Fonte: @ Meio&Mensagem
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