Maior medalhista brasileiro, após falar das Olimpíadas de Los Angeles, não descarta se aposentar em breve. Simone Biles, ginástica artística mundial.
Durante as Olimpíadas de Tóquio, Rebeca Andrade afirmou que continuaria na ginástica, mas reduziria sua participação em algumas competições. A notícia trouxe alívio aos admiradores da atleta de 25 anos, que esperavam por novidades após a competição no Japão.
Com a decisão de focar mais em sua saúde e bem-estar, Rebeca Andrade reiterou seu amor pela ginástica e sua vontade de continuar competindo em alto nível. Seus planos futuros incluem participar de eventos importantes, mantendo-se ativa no mundo da ginástica artística.
Ginástica Artística: Rebeca Andrade e o Protagonismo Mundial
No entanto, em uma ocasião promovida pelo Flamengo na última quarta-feira (14), Rebeca demonstrou vislumbrar o futuro com um tom que sugere que sua despedida das competições de ginástica pode estar próxima. Questionada sobre a responsabilidade de assumir o protagonismo da ginástica artística mundial após a saída de Simone Biles, que não estará presente nas Olimpíadas de Los Angeles em 2028, Rebeca respondeu de forma ponderada: ‘Para mim, não é uma pressão, porque nem eu sei se vou estar (em Los Angeles), né? Talvez eu encerre antes dela (Simone Biles). Enquanto eu estiver bem, saudável, vou praticar meu esporte e estar feliz. É sempre muito gratificante estar no pódio, e é isso que buscamos. As medalhas são incríveis, mas toda a jornada é o que realmente faz a diferença.’
A preocupação com a saúde física é algo que Rebeca tem enfatizado. Entre os 16 e 20 anos, ela passou por três cirurgias no joelho para reconstrução do ligamento cruzado anterior (LCA). O impacto dos saltos, especialmente nas apresentações de solo, tem afetado a atleta desde a adolescência e chegou a excluí-la dos Jogos Pan-Americanos de Toronto 2015. Em Paris, Rebeca se sentiu fisicamente bem e foi uma das grandes figuras das competições de ginástica artística, ao lado de Simone Biles. A atleta paulista saiu do evento com uma medalha de ouro (solo), duas de prata (salto e individual geral) e uma de bronze (por equipes), tornando-se a maior medalhista olímpica da história do Brasil.
A americana também subiu ao pódio quatro vezes, com três medalhas de ouro (salto, individual geral e por equipes) e uma de prata (solo). Apesar de competirem de forma acirrada em diferentes aparelhos, Rebeca e Simone sempre mantiveram uma relação de respeito. Foram flagradas interagindo em vários momentos durante as Olimpíadas, e a atleta americana já elogiou a brasileira publicamente. Durante a cerimônia do pódio do solo, Biles e sua compatriota Jordan Chiles (que mais tarde perderia a medalha de bronze) se curvaram em reverência a Rebeca, vencedora da prova. A cena ganhou repercussão mundial e se tornou um dos momentos mais marcantes dos Jogos de Paris.
‘Foi um momento muito especial, e acredito que as meninas tenham sentido isso também. Elas viram o quanto eu lutei pela medalha, assim como elas. Estávamos lá para nos apoiar, incentivar e representar uma à outra. Foi um pódio histórico, com mulheres negras recebendo suas medalhas e mostrando que é possível. Foi um momento bonito, e me senti muito honrada pela reverência’, comentou Rebeca na ocasião.
E a maior medalhista da história do Brasil ainda desfruta do sucesso conquistado em Paris. O evento realizado pelo Flamengo foi uma homenagem aos atletas do clube que alcançaram medalhas nas Olimpíadas. Além de Rebeca, estavam
Ginástica Artística: O Legado de Rebeca Andrade nas Competições Mundiais
No entanto, em um evento promovido pelo Flamengo na última quarta-feira (14), Rebeca voltou a vislumbrar o futuro com um tom que sugere que sua despedida das competições de ginástica pode estar próxima. Questionada sobre a responsabilidade de assumir o protagonismo da ginástica artística mundial após a saída de Simone Biles, que não estará presente nas Olimpíadas de Los Angeles em 2028, Rebeca respondeu de forma ponderada: ‘Para mim, não é uma pressão, porque nem eu sei se vou estar (em Los Angeles), né? Talvez eu encerre antes dela (Simone Biles). Enquanto eu estiver bem, saudável, vou praticar meu esporte e estar feliz. É sempre muito gratificante estar no pódio, e é isso que buscamos. As medalhas são incríveis, mas toda a jornada é o que realmente faz a diferença.’
A preocupação com a saúde física é algo que Rebeca tem enfatizado. Entre os 16 e 20 anos, ela passou por três cirurgias no joelho para reconstrução do ligamento cruzado anterior (LCA). O impacto dos saltos, especialmente nas apresentações de solo, tem afetado a atleta desde a adolescência e chegou a excluí-la dos Jogos Pan-Americanos de Toronto 2015. Em Paris, Rebeca se sentiu fisicamente bem e foi uma das grandes figuras das competições de ginástica artística, ao lado de Simone Biles. A atleta paulista saiu do evento com uma medalha de ouro (solo), duas de prata (salto e individual geral) e uma de bronze (por equipes), tornando-se a maior medalhista olímpica da história do Brasil.
A americana também subiu ao pódio quatro vezes, com três medalhas de ouro (salto, individual geral e por equipes) e uma de prata (solo). Apesar de competirem de forma acirrada em diferentes aparelhos, Rebeca e Simone sempre mantiveram uma relação de respeito. Foram flagradas interagindo em vários momentos durante as Olimpíadas, e a atleta americana já elogiou a brasileira publicamente. Durante a cerimônia do pódio do solo, Biles e sua compatriota Jordan Chiles (que mais tarde perderia a medalha de bronze) se curvaram em reverência a Rebeca, vencedora da prova. A cena ganhou repercussão mundial e se tornou um dos momentos mais marcantes dos Jogos de Paris.
‘Foi um momento muito especial, e acredito que as meninas tenham sentido isso também. Elas viram o quanto eu lutei pela medalha, assim como elas. Estávamos lá para nos apoiar, incentivar e representar uma à outra. Foi um pódio histórico, com mulheres negras recebendo suas medalhas e mostrando que é possível. Foi um momento bonito, e me senti muito honrada pela reverência’, comentou Rebeca na ocasião.
E a maior medalhista da história do Brasil ainda desfruta do sucesso conquistado em Paris. O evento realizado pelo Flamengo foi uma homenagem aos atletas do clube que alcançaram medalhas nas Olimpíadas. Além de Rebeca, estavam
Fonte: © GE – Globo Esportes
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