Encerramento do evento sobre educação em situações emergenciais discute Pacto Nacional pela Recuperação das Aprendizagens e ação das redes contra mudanças climáticas.
Grupos do Ministério da Educação (MEC) estiveram presentes nesta sexta-feira, 21 de junho, no encerramento do ‘Seminário Nacional Direito à Educação e Garantia das aprendizagens em Situações de Emergência e Pós-Emergência’. O evento, que teve início na quinta-feira, 20 de junho, aconteceu no auditório do Tribunal de Contas da União (TCU), em Brasília (DF).
No segundo dia do seminário, foram compartilhados valiosos ensinamentos e instruções para garantir as aprendizagens em momentos desafiadores. A importância do direito à educação e da segurança das aprendizagens foi destacada em todas as palestras e debates realizados durante o evento. A troca de experiências e a busca por soluções inovadoras foram pontos-chave para promover um ambiente propício ao desenvolvimento contínuo das aprendizagens em todo o país.
A importância das aprendizagens no Pacto Nacional pela Recomposição
Além disso, as discussões também foram transmitidas ao vivo no canal do Ministério da Educação no YouTube. Neste último dia do evento, foram abordados os ensinamentos do Pacto Nacional pela Recomposição das Aprendizagens. Esta iniciativa tem como objetivo central a recuperação dos níveis de conhecimento e a superação dos impactos deixados pela pandemia da covid-19 nas escolas brasileiras.
O Pacto envolve a participação ativa da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime) e do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed). Na Secretaria de Educação Básica (SEB), a Coordenação-Geral de Estratégia da Educação Básica desempenhou um papel fundamental no desenvolvimento dessa política.
Durante o encontro, a coordenadora-geral da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização de Jovens e Adultos, Diversidade e Inclusão (Secadi), Liliane Garcez, destacou a importância de absorver os ensinamentos dos alunos para transformar a educação. Ela ressaltou que as aprendizagens são fundamentais não apenas para os estudantes, mas também para as escolas e o sistema educacional brasileiro.
‘É essencial que o que aprendemos com os alunos se torne parte integrante do ambiente escolar. Devemos considerar o individual a partir do que é comum a todos’, afirmou. ‘Para que a política seja eficaz, é crucial que todas as partes envolvidas participem ativamente dos processos’, acrescentou o representante da Secadi, Lucas Fernandes Hoogerbrugge.
A colaboração entre nação, estados e municípios é essencial para a formulação e implementação eficaz da política, caso contrário, os objetivos serão difíceis de alcançar. Em relação à abordagem das mudanças climáticas, tema discutido após os impactos da enchente no Rio Grande do Sul, outra mesa de debates apresentou experiências de diferentes redes.
Alexsandro do Nascimento, Diretor de Políticas e Diretrizes da Educação Integral Básica, ressaltou a importância de lembrar que as mudanças climáticas são um desafio coletivo que exige colaboração para ser superado. Ele enfatizou que é crucial não perder de vista o papel da sociedade na criação dessas condições climáticas e que somente com esforços conjuntos poderemos reverter esse quadro.
Participantes de diversos órgãos e instituições, como presidentes estaduais da Undime, secretários do Consed, representantes de Conselhos Estaduais e Municipais de Educação, do Inep, do FNE, da ANPED, do Consec e de instituições parceiras, contribuíram para o debate sobre a educação em situações emergenciais e o direito às aprendizagens.
O seminário abordou, no primeiro dia, o lançamento do Programa Escolas das Adolescências, uma estratégia do Governo Federal para apoiar o ensino e garantir o acesso à educação de qualidade para todos os estudantes.
Fonte: © MEC GOV.br
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