Deputado federal não concorrerá a Prefeitura de SP e declarou apoio ao prefeito Ricardo Nunes, voto útil Código
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Bolsonaro emitido à CNN.
‘Não renunciei de concorrer à Prefeitura, fui renunciado e sabotado pelo meu partido’, afirmou o deputado federal Kim Kataguiri (União) ao decidir não seguir com sua pré-candidatura à Prefeitura de São Paulo. A declaração foi feita na sede do Movimento Brasil Livre (MBL), localizada no bairro do Morumbi, na zona oeste da capital paulista. A renúncia foi revelada pela analista da CNN Julliana Lopes.
Ao abandonar seus planos políticos, Kim Kataguiri se desligou momentaneamente do cenário eleitoral e parou de buscar a candidatura que almejava. A decisão, que surpreendeu muitos de seus apoiadores, mostra a complexidade dos bastidores partidários e as reviravoltas no mundo da política.
Kim Kataguiri ‘renunciou’ da disputa eleitoral em São Paulo
Antes que alguém sugira que ele ‘abandonou’, ele faz questão de esclarecer que não ‘abandonou’ a corrida pela prefeitura de São Paulo. Ao invés disso, foi ‘renunciado’ e sabotado pelo seu partido. Foi justamente por essa situação que ele optou por ‘parar’ sua participação nas eleições. Ele expressou sua desilusão com a postura da legenda em relação à sua pré-candidatura, que havia sido antecedente desde o segundo semestre de 2023. Kim Kataguiri, membro do MBL, vencedor das prévias, nunca recebeu apoio formal do União Brasil, ao qual é filiado. O partido chegou até mesmo a deixá-lo de fora da divulgação de pré-candidatos em capitais. Kim decidiu que seu ‘voto útil’ irá para o atual prefeito Ricardo Nunes, mesmo diante do apoio de Bolsonaro a este último.
Uniào Brasil e a ‘renúncia’ de Kim Kataguiri
O União Brasil optou por apoiar a reeleição do prefeito Ricardo Nunes em detrimento da candidatura de Kim Kataguiri, que se ‘desligou’ da disputa eleitoral. A ligação do partido com Nunes foi decisiva para a ‘desistência’ de Kataguiri. O parlamentar revelou que se encontrou com o prefeito para discutir propostas, como investimentos em vacinas e um projeto educacional, o que o convenceu a direcionar seu ‘apoio’ a Nunes. A escolha de votar em Nunes pode parecer incoerente devido ao ‘apoio’ de Bolsonaro, mas Kim enfatizou que não há relação entre os dois, destacando as críticas que ele e o MBL fizeram ao governo passado. A suposta ‘Abin Paralela’ também foi citada durante o governo de Bolsonaro, em um episódio que marcou a trajetória política de Kim Kataguiri.
Fonte: @ CNN Brasil
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