Pesquisador da Fiocruz recomenda triagem no sistema de saúde para flexibilização de telessaúde e consultorias destinadas a atender termos específicos.
Os sinais comuns em diversas enfermidades como gripes, mal-estares e desconfortos físicos demandam um reforço na triagem dos indivíduos, conduzida pelos especialistas em saúde em São Paulo, devido aos impactos das tempestades. A orientação é do estudioso do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde da Fundação Oswaldo Cruz (Icict/Fiocruz), Pedro Almeida.
Além disso, é fundamental a classificação adequada dos pacientes para garantir um atendimento eficaz e ágil. A triagem e a seleção criteriosa dos casos mais urgentes contribuem significativamente para a qualidade dos serviços de saúde em momentos de crises como esses. A atuação dos profissionais de saúde na triagem é crucial para a identificação e tratamento adequado dos doentes, minimizando os impactos das adversidades climáticas na população.
Triagem: Importância na Saúde
Pode ser covid, gripe, leptospirose, doença respiratória, intoxicação. Nessas horas é muito importante a triagem para saber exatamente qual o tratamento e separar caso grave do mais leve para também não sobrecarregar hospitais. É um momento que exige dos profissionais de saúde muita sabedoria e do sistema de saúde uma readequação, como ressaltou Barcelos em entrevista à Agência Brasil.
Ele lembrou que o Centro de Operações de Emergência em Saúde (COE), no qual atua como representante da Fiocruz, recomendou serviços de telessaúde que podem ser usados pela população para esclarecer dúvidas e o estabelecimento de consultorias destinadas à solução de dúvidas de profissionais de saúde, como já ocorre na área de saúde mental.
Segundo o Ministério da Saúde, ‘o COE é o responsável pela coordenação das ações de resposta às emergências em saúde pública, incluindo a mobilização de recursos para o restabelecimento dos serviços de saúde e a articulação da informação entre as três esferas de gestão do SUS [Sistema Único de Saúde]’.
Em consequência das enchentes, muitas pessoas ficaram desabrigadas e desalojadas e acabaram perdendo receitas de medicamentos que precisam tomar regularmente. De acordo com o pesquisador, nessa situação o COE flexibilizou a obrigatoriedade de receitas para alguns casos. ‘Muita gente perdeu receita, mas precisa do medicamento, às vezes para controlar hipertensão ou um medicamento psiquiátrico.
O sistema de saúde precisa ter uma flexibilização para atender a essas pessoas. Também foi uma decisão do COE’, destacou, ressaltando que em muitos casos é possível também comprovar o uso frequente do medicamento por meio do histórico do paciente.
Triagem e Recomendações em Saúde
Kits O secretário de Atenção Primária à Saúde e coordenador do Centro de Operações de Emergência em Saúde (COE), Felipe Proenço, informou que dentro das demandas do Rio Grande do Sul para os atendimentos médicos, o Ministério da Saúde enviou ao estado 100 kits para situações de calamidade, que, segundo ele, têm quantidade significativa de medicamentos.
‘Podem fazer o atendimento a cada kit de até 3 mil pessoas. Inicialmente, foram demandados 100 kits para os serviços de saúde e que prontamente foram atendidos. Já foram demandados mais 30 kits que foram providenciados. Como é bastante dinâmico o cenário aqui, a gente visitou diversas áreas de deslizamento de terra e abrigos também, então temos a noção e caso surjam novas demandas o Ministério da Saúde está presente junto com as ações dos vários ministérios para responder’, disse o secretário, que tem feito visitas frequentes ao estado.
Pontos de atendimento Conforme Proenço, onde a água já baixou as secretarias municipais de Saúde têm buscado o funcionamento, sempre entendendo também a situação dos trabalhadores de saúde que tiveram perdas e não conseguem se deslocar em consequência de vias ainda bloqueadas. ‘Essa etapa, que chamamos de reconstrução, vai passar pela avaliação. Estive em uma unidade básica de Caxias do Sul em que todos os equipamentos foram.
Fonte: @ Agencia Brasil
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