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Em entrevista exclusiva à ESPN, na manhã desta quarta-feira (15), o presidente do São Paulo, Julio Casares, questionou a ideia de parar o Campeonato Brasileiro devido à situação complicadíssima enfrentada por Grêmio, Internacional e Juventude com as enchentes e tragédias naturais no Rio Grande do Sul. Na opinião do dirigente, a parada da Série A não tem contribuição de ‘forma pragmática’ e seria apenas ‘simbolismo’. Na visão de Casares, o que os clubes de outras regiões do país mais podem fazer para ajudar é arrecadar doações para ajudar os gaúchos, assim como o Tricolor fez no Morumbis nos últimos dias.
‘(Paralisação do Brasileiro é um) Tema difícil. O presidente do São Paulo destacou a importância de manter a competição em andamento para não prejudicar o calendário e a sequência de jogos. Acredita que, mesmo diante das adversidades, dois turnos devem ser concluídos para garantir a justiça esportiva e a emoção do Campeonato Brasileiro. A solidariedade é essencial, mas o stop na competição poderia trazer mais complicações do que soluções, segundo Casares.
Discussão sobre a parada do Campeonato Brasileiro;
Toda solução para este tema tem suas dificuldades. É crucial compreender que a CBF, responsável pela organização do campeonato, convocou um Conselho Técnico para o dia 27 de maio, que será o local de discussão apropriado. O ato humanitário, representado pelas doações, está intrinsecamente ligado ao futebol. O ato simbólico de parar duas rodadas, embora mencionado por muitos, levanta dúvidas sobre sua eficácia pragmática.
Enquanto o futebol continua em movimento, as doações continuam a chegar. No entanto, é fundamental ter em mente a necessidade de uma discussão mais ampla. O fórum marcado para o dia 27 será o local onde questões importantes serão debatidas. O São Paulo expressou sua disposição em seguir a maioria, mas com um olhar pragmático sobre a situação.
Qual é o impacto de manter o futebol em andamento? Quais ações podem ser realizadas ao parar? Seria um gesto simbólico significativo? É crucial reconhecer a importância dessas questões e se envolver ativamente nessa campanha. A realização de reuniões online para debater a paralisação pode ser vista como uma perda de tempo diante das 320 toneladas de amor pelo futebol e pelos clubes envolvidos.
O presidente do São Paulo destacou a ‘dor mundial’ causada pelas tragédias no Rio Grande do Sul, mas reiterou que interromper o Brasileirão por duas rodadas pode não ser a solução. A convocação para uma reunião adequada deve ser atendida com racionalidade e cautela. A solidariedade é o verdadeiro jogo que não pode parar, em meio à dor global pela situação no Rio Grande do Sul.
É essencial garantir que os times do Sul, como Juventude, Grêmio e Internacional, tenham condições esportivas equitativas. Um calendário apropriado, preparação adequada e apoio à reconstrução dos clubes são aspectos cruciais a serem considerados. A possibilidade de os clubes treinarem em locais alternativos levanta a necessidade de uma ação coordenada para auxiliar na reconstrução e no apoio necessário.
Fonte: @ ESPN
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