Ministério publica emergências: reações, pessoas exigentes, psicologia tensa, formações de violência, estratégias de ajuda, lugares tranquilos, conversar ativo, buscar outros apoios, reconstrução, estressores secundários, luto, espaços de referência, convivir, identidade comunitaria.
Vítimas de tragédias, como os afetados pelas inundações no Rio Grande do Sul, merecem ser recebidos com um atendimento_humanizado e acolhedor. É fundamental que haja uma escuta ativa e empática para lidar com as reações de medo, desconfiança e tristeza que podem surgir nesses momentos delicados. O Ministério da Saúde destaca a importância de um atendimento_humanizado que priorize a saúde mental e a atenção_psicossocial dessas pessoas.
Além disso, é crucial garantir que o atendimento oferecido seja eficaz e sensível às necessidades específicas de cada indivíduo. O cuidado com a saúde mental e o bem-estar emocional deve ser uma prioridade em situações de calamidade, onde o atendimento_mental e a atenção_psicossocial desempenham um papel fundamental na recuperação das vítimas. É essencial que a comunidade esteja preparada para oferecer um atendimento_humanizado e acolhedor, promovendo a resiliência e a recuperação dessas pessoas em momentos tão desafiadores.
Atendimento Humanizado em Situações de Emergência
Diante do atual contexto, o ministério divulgou materiais com orientações urgentes para esse atendimento humanizado. Um dos conjuntos aborda reações emocionais e cuidados iniciais de natureza psicológica em desastres e emergências. O segundo volume trata de perdas e processos de luto. Já o terceiro volume aborda a situação das crianças em abrigos temporários. O conteúdo integral está disponível gratuitamente.
Em relação aos primeiros cuidados, conforme a publicação, eventos catastróficos como as enchentes no Rio Grande do Sul podem ter impactos significativos no bem-estar psicológico e na saúde mental de indivíduos e comunidades, especialmente devido às diversas perdas, como a falta de contato com entes queridos ou o falecimento de pessoas da rede de apoio, bem como de residências, estruturas comunitárias – como escolas, igrejas, áreas de lazer -, rotinas, emprego e meios de subsistência.
Segundo o ministério, é fundamental estar atento quando ocorre uma intensificação de reações psicológicas em pessoas com necessidades de saúde mental já existentes. O aumento no uso de substâncias também pode ser uma reação esperada, assim como a manifestação de diferentes formas de violência.
Nesses cenários, são apresentadas pelo ministério as seguintes estratégias de ajuda: – fornecer suporte prático, de maneira respeitosa; – buscar ambientes tranquilos para dialogar, ouvindo ativamente, sem pressionar a pessoa a se expressar; – manter a calma, permitir momentos de silêncio e confortar a pessoa, o que contribuirá para que ela se sinta mais tranquila; – auxiliar na procura por outros tipos de apoio e serviços, fornecendo informações claras e precisas, o que facilita a redução do estresse, possibilita o restabelecimento do contato com entes queridos e o acesso a direitos.
Quanto às perdas e ao luto, o material que aborda esses temas destaca que eventos como as inundações no Rio Grande do Sul podem acarretar múltiplas perdas. ‘Em algumas situações, as pessoas precisam deixar suas residências ou comunidades e ficam sem contato com familiares, vizinhos e amigos. Diante de todos esses impactos, as vulnerabilidades são agravadas’.
De acordo com a publicação, as consequências para a saúde e o bem-estar, nessas circunstâncias, podem perdurar por longos períodos, tanto devido ao estressor primário, as próprias enchentes, quanto aos estressores secundários, relacionados à reconstrução, que surgem quando as pessoas tentam reerguer suas vidas, relações interpessoais e bens materiais.
‘O bairro e a vizinhança representam espaços de referência, convívio e identidade comunitária. Perder a própria residência ou locais familiares pode desencadear um processo de luto, levando em consideração os significados atribuídos e a história construída nesses lugares’, destaca a publicação.
Quando uma moradia é afetada por um desastre, a recomendação do ministério é garantir a disponibilização de abrigo com acesso a alimentação, fornecimento de água e serviços de saúde, visando minimizar os danos e proteger o bem-estar e a dignidade.
‘A curto prazo, sugere-se que as pessoas em abrigos, residências de familiares ou outros locais de acolhimento possam imprimir suas características nesses espaços, como por exemplo, a
Fonte: @ Agencia Brasil
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