Imigração, aborto, protestos e guerras: Biden e Trump em luta politicamente equilibrada pelos 7 estados decisivos. Campanhas intensas, diferenças indeterminadas em pontos de batalha: desde deportações e encerramento de fronteiras a direito de cidadania por nascimento. Economia estabilizada, percentuais variados em campos críticos: entre 1% e 5.4%. Situação eleitoral em equilibário, situação econômica em jogo. Corrida pela presidência: protestos mas nenhum partido de trás. Aborto, imigrações sem documentação, massas detidas, guerras e processos judiciais: pontos de contencioso entre os dois. Política de documentação, deportações e direito à cidadania: campos de batalha e percepções eleitorais em jogo.
Assuntos bem delicados como imigração, aborto, manifestações estudantis, conflitos armados e disputas legais se entrelaçam na corrida eleitoral nos EUA, gerando incertezas para o eleitor indeciso. Às vezes, beneficiam e outras atrapalham as estratégias de Joe Biden e Donald Trump nos seis meses que faltam para as decisivas eleições presidenciais americanas.
O cenário das eleições presidenciais americanas está cada vez mais dinâmico, com debates acalorados e estratégias políticas sendo intensificadas. As propostas dos candidatos para a economia, saúde e meio ambiente influenciarão diretamente a escolha dos eleitores, tornando esse pleito um dos mais disputados da história recente.
Campanhas nas Eleições Presidenciais nos EUA: A Disputa pelos Estados Indeterminados
As eleições presidenciais americanas estão acirradas, com ambos os candidatos praticamente empatados nas pesquisas nacionais, com uma estreita diferença de 1.5 ponto percentual a favor do republicano. No entanto, como sabemos, nos EUA, a eleição é decidida no Colégio Eleitoral, e atualmente Trump lidera a corrida pelos sete estados indeterminados, com variações entre 1 e 5.4 pontos percentuais.
Os olhos estão voltados para os estados-chave da corrida: Arizona, Geórgia, Michigan, Nevada, Carolina do Norte, Pensilvânia e Wisconsin. Esses estados são considerados campos de batalha cruciais, capazes de determinar o resultado final das eleições presidenciais nos EUA.
A situação eleitoral é imprevisível, deixando a percepção eleitoral em constante mudança nos últimos quatro anos. Trump, que deixou o cargo com baixa aprovação, agora vê uma melhora nesses números, com 55% dos entrevistados considerando seu mandato um sucesso, em comparação aos 39% atribuídos a Biden.
A situação econômica desempenha um papel significativo nas eleições, com indicadores favoráveis ao atual presidente, mas é Biden quem está recebendo os créditos. Surge a percepção de que a situação econômica estava mais estável durante a presidência de Trump do que atualmente, o que pode influenciar a decisão dos eleitores.
No campo da imigração, Trump adota uma postura radical prometendo deportações em massa, campos de detenção de imigrantes sem documentação e o fim da cidadania por nascimento. Essas medidas extremas são usadas como forma de criticar a abordagem de Biden em relação ao aumento nas travessias na fronteira EUA-México.
Por outro lado, Biden foca em temas como preservação do direito ao aborto, proteção da democracia e redução dos custos com saúde, que são importantes para parte do eleitorado. No entanto, enfrenta desafios dentro de sua própria base democrata, com jovens e a comunidade árabe-muçulmana se distanciando de sua liderança.
Os desafios políticos de Biden se estendem para além das fronteiras, com descontentamento evidente em sua abordagem em relação a questões internacionais, como o conflito entre Israel e o Hamas. A morte de civis na Faixa de Gaza gerou críticas à postura de Biden, levando a protestos e insatisfação em vários setores da sociedade.
Enquanto isso, as questões legais continuam a assombrar Trump, que enfrenta julgamentos por acusações criminais e falsificação de registros comerciais. Esses aspectos judiciais podem ter um impacto significativo em sua campanha presidencial, colocando em xeque a viabilidade de sua candidatura diante do eleitorado americano. A corrida pelas eleições presidenciais nos EUA está repleta de reviravoltas e incertezas, preparando o terreno para uma competição eleitoral acirrada e imprevisível até o dia da votação.
Fonte: © G1 – Globo Mundo
Comentários sobre este artigo