Governos devem parar de atenderem emergências e planejar estratégias de adaptação e mitigação ao “novo normal” climático, diz Márcio Astrini: forças-tarefa, governos federais e estaduais, municípios afetados, barragem rompida, pessoas desalojadas, executivos, legislativo, projetos nocivos, mudanças climáticas, medidas de adaptação, eventos exteriores, previsões, aceitação.
Uma tragédia se abateu sobre o Rio Grande do Sul, com as intensas chuvas na região, consideradas as mais fortes em décadas, impactando 253 municípios. Os estragos foram enormes, com dezenas de mortos, uma barragem rompida e mais de 24 mil pessoas desalojadas. A situação é de extrema gravidade e mobilizou equipes de resgate e voluntários para ajudar as vítimas dessa calamidade.
É triste ver a dimensão dos desastres causados pelas chuvas no Rio Grande do Sul, afetando tantas cidades e vidas. A solidariedade e ação rápida são essenciais para lidar com essa tragédia e auxiliar as famílias atingidas. É importante que todos se unam nesse momento de crise e apoiem as comunidades afetadas, mostrando empatia e prontidão para ajudar aqueles que mais precisam.
Desafios e Respostas Frente às Tragédias Climáticas
Há ainda mais de 60 pessoas desaparecidas devido à tragédia, enquanto o mau tempo já provoca danos em outros Estados do Sul. Os governos federal e estadual criaram uma força-tarefa e tentam evitar mais mortes promovendo evacuações e retirando pessoas de áreas de risco.
Responsabilidade e Ações Governamentais
A responsabilidade diante de desastres e calamidades não recai apenas sobre os governos estaduais e federal. Marcio Astrini, secretário-executivo do Observatório do Clima (OC), destaca a necessidade de ação do Congresso. Segundo ele, as tragédias são resultados da falta de adaptação e de combate às mudanças climáticas, áreas nas quais os Executivos precisam intensificar suas ações. Astrini aponta que o Legislativo tem promovido retrocessos ao aprovar projetos considerados nocivos para o meio ambiente.
Mudanças Climáticas e Medidas de Adaptação
Eventos extremos, cada vez mais frequentes devido às mudanças climáticas, não podem mais ser encarados como imprevistos. Astrini ressalta a importância de não apenas prever, mas aceitar e agir de acordo com o novo normal. É crucial que os governos estaduais e municipais afetados tomem medidas de adaptação para reduzir danos futuros.
Modelos climáticos alertam há décadas para o aumento de chuvas extremas no sul da América do Sul. A aceitação do novo cenário é essencial, conforme destaca Astrini. É fundamental estar preparado para eventos cada vez mais intensos e frequentes, ao invés de se surpreender a cada ocorrência.
Prevenção e Investimentos Inteligentes
Astrini enfatiza a importância de investimentos em prevenção para evitar tragédias. A mitigação das causas, a adaptação às consequências e a redução de danos são respostas possíveis diante da crise climática. O dinheiro investido em medidas preventivas não apenas salva vidas, mas também evita prejuízos materiais e ambientais significativos.
Fonte: @ Terra
Comentários sobre este artigo