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Dois eventos marcam avanço na estratégia da empresa em diversificar seu portfólio de energia com contratos de longo prazo.
Propaganda SÃO PAULO (Reuters) – A empresa de energia chinesa SPIC divulgou hoje um aporte de 780 milhões de reais na construção de dois novos parques eólicos no Nordeste, enquanto realiza nesta semana sua estreia na energia solar no país com a inauguração de dois grandes empreendimentos. Esses acontecimentos representam um avanço significativo na estratégia da companhia de diversificar suas fontes de energia e expandir para se tornar uma das três maiores produtoras no país, conforme informou à Reuters a CEO da subsidiária brasileira.
Os novos parques eólicos da SPIC, Paraíso Farol e Pedra Amolar, terão uma capacidade instalada total de 105,4 megawatts (MW), com a energia sendo comercializada no mercado livre, e estarão localizados em Touros (RN). A SPIC reforça seu compromisso com o mercado brasileiro de energia, investindo em fontes renováveis e contribuindo para o crescimento sustentável do setor no país.
Expansão do Portfólio Solar da SPIC
A previsão é de que as construções dos parques solares sejam iniciadas até janeiro de 2025, e que os parques entrem em operação no ano seguinte. Já os novos empreendimentos solares, localizados no Piauí e Ceará, somam 738 megawatts-pico (MWp) de potência e têm a SPIC como principal investidora, com 70% de participação. Em 2022, a empresa diversificou seu portfólio ao adquirir os projetos que estavam em desenvolvimento pela Recurrent Energy (antiga Canadian Solar), que segue como acionista e operadora dos parques, tendo vencido licitação da SPIC para um contrato de ‘operação & manutenção’.
Investimentos em Energia Solar
Nomeadas de Marangatu e Panati, as usinas solares receberam 2 bilhões de reais em investimentos e terão toda sua energia vendida no mercado livre de energia. Cerca de 65% da energia já foi comercializada em contratos de longo prazo, e os 35% restantes serão negociados em contratos de curto prazo. Os projetos demonstram a capacidade da SPIC de expandir sua presença no mercado de energia renovável.
Visão de Crescimento da SPIC no Brasil
Adriana Waltrick, CEO da SPIC Brasil, destacou: ‘Os projetos demonstram o apetite que temos pelo país e pelas fontes renováveis. Não temos uma meta numérica, mas queremos ser um dos três maiores ‘players’ até 2025, então estamos trabalhando para isso.’ A SPIC está comprometida em trazer tecnologia e inovação para o setor energético brasileiro, consolidando sua posição como uma das principais empresas do ramo.
Expansão da Capacidade Instalada da SPIC
A State Power Investment Corporation of China possui aproximadamente 3,8 mil MW de capacidade instalada de ativos em operação no Brasil, considerado um dos mercados prioritários para a empresa. O portfólio inclui a usina hidrelétrica de São Simão, parques eólicos na Paraíba e o complexo termelétrico GNA (Gás Natural Açu), do qual tem 33% de participação. A SPIC está ativa no mercado e continuará crescendo no país, ampliando sua presença por meio de novos projetos e aquisições estratégicas.
Participação da SPIC no Mercado de Energia
Segundo Waltrick, a companhia está comprometida em diversificar seu portfólio de geração de energia, participando ativamente de leilões e desenvolvendo projetos greenfields e brownfields. A SPIC está atenta ao cenário de preços de energia e busca equacionar os desafios atuais para viabilizar novos empreendimentos no Brasil.
Projetos Futuros da SPIC no Setor Energético Brasileiro
A SPIC está aguardando novidades do governo sobre os leilões previstos para este ano, visando contratar reserva de potência para o sistema elétrico e energia nova. A empresa afirma ter espaço para adicionar duas novas turbinas, cada uma com 372 MW, na hidrelétrica de São Simão, aguardando a definição das regras para avaliar o projeto. A SPIC está aberta a participar de leilões para novas hidrelétricas, demonstrando seu compromisso com o crescimento sustentável do setor energético no Brasil.
Fonte: @ Info Money
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