Mulher negadora de crimes enfrenta perseguição sistemática: stalking, redes sociais, intrusivas abordagens, invasivos comentários, rotina persistente, ameaças, lesão corporal, extorsão, denúncia, ocorrência, perturbação, descanso interrompido. Justiça: mandado de prisão, penitenciária. Caso da professora João, Quiteria, Veiga. #150chars #stalking #harassment #justice #womenrights #domesticviolence #criminalbehavior
Uma jovem foi detida por stalking após perseguir por cinco anos um advogado e sua família, em São Paulo, capital do estado de São Paulo. A mulher de 25 anos estava desaparecida desde fevereiro do ano passado e foi encontrada no último dia 10, em um shopping da região, onde trabalhava como vendedora. Ela também foi acusada de invasão de privacidade e perturbação da tranquilidade.
As autoridades alertam para os perigos do stalking e reforçam a importância de denunciar casos de perseguição. É fundamental que as vítimas busquem ajuda e se protejam contra possíveis ameaças. A lei brasileira considera o stalking como um crime e prevê punições severas para os infratores, visando garantir a segurança e a integridade das pessoas. A conscientização sobre os riscos do stalking é essencial para prevenir situações de violência e garantir o bem-estar de todos.
Stalking: Perseguição Sistemática e Invasiva
O caso que veio à tona no domingo, 19, através do programa Fantástico, revelou um enredo perturbador envolvendo a suspeita Kawara Welch e o médico em questão. A defesa, por sua vez, refuta veementemente as acusações de crimes. Segundo a denúncia, Kawara Welch, que já foi paciente do médico, teria iniciado um processo de perseguição em 2019, alegando estar apaixonada por ele. Mesmo após ser excluída da lista de pacientes, as perseguições persistiram de forma incansável.
O profissional de saúde, ao resistir às investidas indesejadas, passou a ser alvo de ameaças e ligações incessantes para seus familiares. Ao longo do tempo, foram registrados 42 boletins de ocorrência que incluíam perturbação do sossego, lesão corporal, ameaça e extorsão. Em um relato ao Fantástico, o médico revelou que Kawara Welch inicialmente procurou tratamento para depressão, mas logo tentou transformar a relação em algo mais íntimo. Diante da recusa, a jovem passou a adotar táticas extremas, como simular enforcamentos em mensagens e ameaçar expor conversas comprometedoras.
A situação atingiu níveis alarmantes quando Kawara Welch intensificou suas ações, chegando a enviar mais de 1.300 mensagens e realizar mais de 500 ligações em um único dia. O médico relatou que a perseguidora compareceu a congressos em que ele participava, seguindo-o em diferentes cidades e até mesmo o perseguindo no trânsito, forçando-o a tomar medidas drásticas para escapar.
Em um dos episódios mais graves, Kawara invadiu o consultório do médico e agrediu sua esposa. Além disso, ela teria furtado o celular da esposa do médico, o que resultou na emissão de um mandado de prisão contra ela. Mesmo após ser liberada sob medidas cautelares, a jovem não respeitou as condições impostas, levando à emissão de um novo mandado de prisão.
A ordem judicial foi cumprida pela Delegacia de Homicídios de Uberlândia, que apreendeu os celulares de Kawara Welch para investigação. Posteriormente, ela foi encaminhada para a ala feminina da Penitenciária Professor João Pimenta da Veiga, em Uberlândia, onde aguarda o desenrolar do processo.
O stalking, conhecido como perseguição, é uma prática que se tornou crime em março de 2021, sendo incluída no Código Penal. Essa conduta envolve seguir de forma sistemática e invasiva a rotina de uma pessoa, incluindo abordagens inconvenientes, ligações persistentes e comentários intrusivos em redes sociais. A pena para esse tipo de comportamento pode variar de seis meses a dois anos de reclusão, além de multa.
Diante das acusações, a defesa de Kawara Welch alega que ela buscava apenas manter um relacionamento com o médico, negando os crimes atribuídos a ela. Por outro lado, o advogado do médico enfatiza que nunca houve qualquer tipo de relacionamento entre as partes e que, mesmo que tivesse existido, não justificaria a conduta agressiva da acusada. Até o momento, não foi possível obter um posicionamento do advogado de Kawara Welch. O espaço permanece aberto para eventuais manifestações da defesa.
Fonte: © Notícias ao Minuto
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