ouça este conteúdo
Jefferson Veríssimo da Silva, o ”Arrepiado”, morreu em operação policial na Bahia para desmontar conexão entre traficantes de Bahia e SP.
RIO DE JANEIRO, RJ (GLOBO/FOLHAPRESS) – Um indivíduo suspeito de participação no falecimento de um agente da Polícia Civil do Rio de Janeiro foi assassinado durante uma ação da Polícia Militar de Minas Gerais na tarde desta quarta-feira (5). Carlos Eduardo Santos, apelidado de ”Cabeludo”, veio a óbito após um tiroteio com as autoridades.
O assassinato de Carlos Eduardo Santos gerou repercussão nas redes sociais, com muitos questionando a violência policial no país. O falecimento do suspeito ocorreu em uma região conhecida pela alta incidência de crimes, levantando debates sobre a segurança pública no Brasil.
Operação para Desmontar a Conexão Entre Traficantes Termina com a Morte de Suspeito
Na cidade de Feira de Santana, uma operação foi deflagrada pela SSP (Secretaria de Segurança Pública) da Bahia com o objetivo de desmantelar a conexão entre traficantes locais e de São Paulo. Durante a ação, um homem teria disparado contra os militares envolvidos, porém nenhum policial saiu ferido. O suspeito, ao ser atingido, foi prontamente socorrido, mas infelizmente não resistiu aos ferimentos, conforme declarado pela SSP.
Com o indivíduo, foram apreendidos uma pistola de calibre 380, carregador, munições e um veículo. Descobriu-se que Jefferson, que se escondia na região sob uma identidade falsa de Jose Laercio da Silva Junior, estava residindo em um hotel de luxo, exibindo carros e relógios importados.
A investigação revelou que o suspeito estava envolvido no fornecimento de drogas, armas e munições para estados do Nordeste. Além disso, ele foi apontado como um dos participantes no falecimento do cabo Jefferson Ferreira. O militar foi vítima de assassinato após ser atropelado e alvejado por pelo menos três disparos de fuzil.
O trágico incidente ocorreu em 2020, no bairro Jardim Helena, na zona leste de São Paulo, sendo registrado por uma câmera de segurança. Ferreira, membro do 1º Batalhão de Choque, estava de folga no dia do ocorrido e foi encaminhado ao hospital Santa Marcelina, mas não resistiu aos ferimentos. Os agressores, equipados com coletes à prova de balas, fugiram logo após o ataque.
Fonte: © Notícias ao Minuto
Comentários sobre este artigo