A Polícia Federal prendeu, hoje, dois ministros do Supremo para busca e apreensão de materialidade e autoria.
Via @metropoles | A Polícia Federal deteve, hoje, dois indivíduos sob suspeita de ameaçar a família do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. Segundo o G1, a ação foi desencadeada em resposta a ameaça e teve a confirmação da coluna Na Mira. Os mandados de prisão preventiva foram executados no Rio de Janeiro e em São Paulo, atendendo à solicitação da Procuradoria-Geral da República (PGR).
As autoridades agiram rapidamente para conter a situação e garantir a segurança da família do ministro, que estava sendo ameaçada. É fundamental combater atos que visam agredir ou deixar pessoas hostilizadas, protegendo assim a integridade e a tranquilidade de todos os cidadãos.
Ameaças e Hostilidades contra o Ministro do Supremo
A investigação revelou que um dos detidos é o fuzileiro naval da Marinha Raul Fonseca de Oliveira, enquanto o outro é seu irmão. A Marinha está acompanhando a ação contra o segundo-sargento da Força Armada. Os crimes em questão incluem ameaça e perseguição (‘stalking’). Os suspeitos enviaram e-mails aos familiares do ministro por aproximadamente uma semana, detalhando suas rotinas.
Além da prisão preventiva, estão sendo executados cinco mandados de busca e apreensão no Rio de Janeiro e em São Paulo. Não é a primeira vez que o ministro e sua família são hostilizados e ameaçados. No ano passado, foram abordados e ofendidos por brasileiros no aeroporto de Roma, na Itália. O filho do magistrado foi agredido durante o incidente.
Após análise das evidências, a Polícia Federal concluiu, em março deste ano, que há ‘materialidade e autoria do crime de injúria’ cometido pelo empresário Roberto Mantovani Filho contra Alexandre Barci, filho do ministro Alexandre de Moraes. Um relatório da polícia italiana, divulgado no ano passado, indicou que Mantovani teria tocado levemente nos óculos de Alexandre Barci.
Os investigados pelas agressões são Roberto Mantovani Filho, Andreia Munarão e Alex Zanata Bignotto. No entanto, a responsabilização pelo crime de injúria recai apenas sobre Mantovani. O delegado de polícia federal Hiroshi Sakaki afirmou que as filmagens do Aeroporto Internacional de Roma mostram uma discussão entre os envolvidos, mas a falta de registros sonoros e a impossibilidade de realizar leitura labial tornam insuficientes os elementos para comprovar a materialidade do crime por parte de Andreia Munarão e Alex Zanatta Bignotto.
Assim, a PF recomendou a responsabilização exclusiva de Roberto Mantovani Filho.
Fonte: © Direto News
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