Diálogo hostil entre torcedores e diretoria; Augusto Melo recebe fortes cobranças no auditório da sede social.
Manifestantes de um grupo organizado do Corinthians realizaram um protesto na sede do Parque São Jorge na tarde desta quinta-feira, reivindicando mudanças no clube. Eles adentraram as dependências pulando as catracas de acesso à sede social, localizada na zona leste de São Paulo, em um ato de protesto.
O rechaço dos torcedores foi evidente durante a manifestação na sede do clube, onde fizeram duras críticas à atual gestão. As cobranças e reivindicações feitas durante o protesto demonstraram a insatisfação do grupo com o momento do Corinthians, exigindo ações imediatas para melhorias.
Protesto no Parque São Jorge: Torcedores Reivindicam Mudanças
Um grupo de aproximadamente 30 pessoas expressou suas reivindicações em uma manifestação no Parque São Jorge. O diretor administrativo Marcelo Mariano, o secretário-geral Vinicius Cascone, os diretores da base Claudinei Alves e Valmir Costa, e o presidente do Conselho Deliberativo, Romeu Tuma, foram alvos das críticas dos manifestantes.
Inicialmente, os torcedores tentaram acessar o hall social do clube, mas foram impedidos de fazê-lo. Determinados, dirigiram-se à entrada do estacionamento e conseguiram entrar nas dependências do clube, onde buscaram diálogo com os representantes do Corinthians.
A presença da Polícia Militar foi solicitada, e logo cinco viaturas estavam presentes no Parque São Jorge. Posteriormente, mais três carros da PM chegaram para reforçar a segurança na sede do clube, diante da situação tensa.
No auditório do clube, os manifestantes se reuniram com os dirigentes mencionados, além de outros membros da cúpula corintiana. O presidente Augusto Melo, acompanhado de Romeu Tuma e Vinicius Cascone, ouviu atentamente as cobranças e rechaços da torcida.
As críticas dos torcedores foram direcionadas principalmente à equipe e ao técnico António Oliveira, embora reconhecessem que ele não é o único responsável pela fase ruim. A derrota para o Internacional colocou o Corinthians na zona de rebaixamento do Brasileirão, intensificando o clima de protesto.
Augusto pediu compreensão aos torcedores, solicitando paciência até a abertura da janela de transferências em julho. Funcionários do clube agiram rapidamente, trancando as portas do prédio administrativo para conter a entrada dos manifestantes, que demonstravam forte determinação em suas reivindicações.
A chegada do grupo de 30 pessoas pegou de surpresa os dois seguranças presentes no local, evidenciando a sede dos torcedores por mudanças e respostas. O protesto no Parque São Jorge reflete a pressão social sobre o clube, exigindo ações concretas dos diretores e da presidência para lidar com as cobranças da torcida.
Fonte: © GE – Globo Esportes
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