Funcionário da clínica de reabilitação Efatá é o principal suspeito do crime, segundo a advogada Terezinha Azevedo.
SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – Um homem de 56 anos faleceu na última segunda-feira (8) após sofrer agressões em uma clínica de reabilitação para pessoas com dependência química na cidade de Cotia, na região metropolitana de São Paulo. O suspeito principal do incidente é um funcionário da Comunidade Terapêutica Efatá, onde a vítima estava em tratamento. O agressor, identificado como Matheus de Camargo Pinto, de 24 anos, foi detido em flagrante por tortura.
A clínica de reabilitação em que ocorreu o trágico episódio é conhecida por seu comprometimento com o tratamento de dependentes químicos. Infelizmente, a violência sofrida pelo paciente ressalta a importância de garantir a segurança e o respeito nos centros de recuperação para que os indivíduos em busca de ajuda possam se recuperar em um ambiente acolhedor e seguro.
Investigação em Clínica de Reabilitação: Caso de Violência
O terapeuta, Matheus, foi apontado pelo delegado Adair Marques Correa Junior como alguém sem habilitação para atuar na clínica de reabilitação. A advogada Terezinha Azevedo, representante dos responsáveis pela clínica, está sendo procurada pelo UOL. O suspeito preso aguarda defesa. A vítima, Jarmo Celestino De Santana, faleceu após ser socorrida, exibindo hematomas em fotos obtidas pelo UOL. Um vídeo mostra Jarmo amarrado em uma cadeira na clínica.
Funcionários da clínica levaram Jarmo ao Pronto-Socorro de Vargem Grande Paulista, onde foi declarado o óbito. A Guarda Civil Municipal foi acionada para intervir. De acordo com o boletim de ocorrência, funcionários afirmaram que Jarmo foi agredido na clínica.
Um áudio revela Matheus admitindo ter agredido Jarmo, resultando em lesões em sua própria mão. Em depoimento, Matheus alegou ter agido para contê-lo. A Polícia Civil investigará se outros funcionários estavam envolvidos nas agressões.
A clínica, sem autorização de funcionamento, foi interditada pela Prefeitura de Cotia. A Vigilância Sanitária constatou que se tratava de uma clínica clandestina. Os pacientes serão realocados sob supervisão municipal. Terezinha de Cássia de Souza e Cleber Fabiano da Silva são apontados como responsáveis pela comunidade terapêutica. A família de Jarmo já prestou depoimento.
A investigação continua para determinar a extensão das agressões na clínica de reabilitação. A polícia busca esclarecer o envolvimento de outros funcionários e ouvir os pacientes. A advogada Terezinha Azevedo deve se pronunciar em breve. A comunidade aguarda respostas sobre o trágico incidente.
Fonte: © Notícias ao Minuto
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