Indústria de alimentos vence queda de braço contra imposto seletivo do pecado em produtos ultraprocessados.
Até o momento, a indústria de alimentos está conseguindo contornar a pressão no Congresso e permanece em grande parte isenta do tributário Imposto Seletivo, também chamado de ‘imposto do pecado’. Recentemente, houve uma mobilização nas redes sociais, rádio e TV em favor da inclusão de alimentos ultraprocessados na relação de itens que serão alvo de uma carga tributária mais elevada – devido aos danos à saúde ou ao meio ambiente.
Enquanto isso, o cenário tributário continua sendo debatido intensamente, com diferentes setores defendendo suas posições em relação aos impostos. A discussão sobre a inclusão de novos produtos na lista de tributação especial segue em pauta, refletindo a complexidade do sistema fiscal brasileiro e a necessidade de equilíbrio entre arrecadação e impactos sociais.
Discussão sobre o Imposto Seletivo e a Reforma Tributária
Pedro Lupion expressou sua opinião de que o imposto seletivo é apenas uma medida arrecadatória, enquanto a discussão sobre a força política de Bolsonaro ganha destaque. No entanto, na quinta-feira passada, o grupo de trabalho da Câmara reiterou que não pretende aplicar o imposto do pecado aos alimentos ultraprocessados.
‘Seria precipitado implementar o imposto seletivo sobre os produtos ultraprocessados’, declarou o deputado Reginaldo Lopes. Os fabricantes de biscoitos, chocolates e sorvetes argumentam que a tributação adicional prejudicaria os mais necessitados, que frequentemente consomem esses alimentos mais acessíveis. Enquanto os ricos desfrutam de refeições mais sofisticadas, os menos favorecidos se contentam com opções mais simples.
Por outro lado, defensores da alimentação saudável questionam a lógica de tributar bebidas açucaradas, como refrigerantes e sucos de caixinha, enquanto os alimentos ultraprocessados permanecem isentos, uma vez que ambos são prejudiciais à saúde e possuem baixo valor nutricional. Assim, a tendência atual parece ser a exclusão das bebidas açucaradas do imposto do pecado, em vez de incluir os alimentos ultraprocessados.
Fontes internas revelaram um otimismo crescente na indústria de bebidas, com expectativas de que o setor alimentício saia vitorioso na reforma tributária. A discussão continua no Congresso, onde a reforma tributária está em pauta.
Fonte: @ CNN Brasil
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