Hygor Gabriel, Max Batista e Lívia Avancini não foram considerados elegíveis pela World Athletics por não terem feito testes antidoping suficientes.
O trio do atletismo formado pelos brasileiros Hygor Gabriel, Max Batista e Lívia Avancini foi surpreendido com uma ótima notícia hoje. Os três receberam uma autorização judicial e agora estão autorizados a competir na Cerimônia de Abertura, que acontecerá na próxima sexta-feira. Mesmo tendo alcançado a marca necessária para participar das Olimpíadas de Paris, eles não haviam realizado exames antidoping em quantidade suficiente para se qualificarem para a competição.
Além disso, a corrida de Hygor, Max e Lívia é um exemplo de dedicação e superação no esporte. A paixão pelo atletismo os impulsiona a buscar constantemente novos desafios e a representar o Brasil com orgulho em cada competição que participam. O trio está determinado a mostrar seu talento e habilidade no cenário internacional, deixando sua marca no mundo do atletismo.
Atletismo: Advogado Marcelo Franklin Explica Caso de Hygor Gabriel, Max Batista e Lívia Avancini
O atletismo é um esporte de competição que envolve corrida, saltos e arremessos, sendo uma das modalidades mais populares em todo o mundo. Nesse contexto, Hygor Gabriel, Max Batista e Lívia Avancini enfrentam um desafio em Paris, buscando a liberação para disputar as Olimpíadas. O advogado Marcelo Franklin, conhecido por sua expertise em arbitragens internacionais, está à frente do caso, que ainda aguarda julgamento.
Segundo Marcelo Franklin, os atletas brasileiros foram prejudicados por uma mudança nos critérios de elegibilidade, que exigem três testes antidoping surpresa fora de competição em um período de dez meses. No entanto, a contagem desse período começou seis meses antes, o que tornou praticamente impossível a realização de 500 testes antidoping dentro do prazo estabelecido.
O advogado ressalta que tanto a Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD) quanto a Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt) conseguiram cumprir os requisitos para outros atletas, mas circunstâncias excepcionais impediram que Hygor Gabriel, Max Batista e Lívia Avancini fossem testados dentro do prazo estipulado pela World Athletics.
Essa situação levantou questionamentos sobre a legalidade da regra imposta pela World Athletics, que acabou por excluir atletas limpos e nunca pegos em testes de doping. O advogado destaca a absurda situação de atletas sendo prejudicados por uma regra considerada ilegal.
Além disso, o pedido da World Athletics por um aumento no número de testes antidoping dos atletas veio após a publicação do Orçamento de 2024, o que gerou conflitos em relação aos recursos destinados para essa finalidade. Hygor Gabriel, Max Batista e Lívia Avancini, que estão em Paris desde o início da semana, aguardam ansiosamente pela decisão que pode permitir sua participação nas Olimpíadas.
Caso a liminar seja concedida, os atletas terão a oportunidade não apenas de participar da Cerimônia de Abertura dos Jogos Olímpicos, mas também de receber suas credenciais e se instalar na Vila Olímpica. O desfecho desse caso promete ser crucial para o futuro do atletismo brasileiro e a justiça no esporte.
Fonte: © GE – Globo Esportes
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