Iamer: Instituto Amazônico de pesquisa, treinamento e engajamento. Universidades unidas: IQUAT, UFAM, UFPA, UFRO, UFG, UNIFESP. Temas: Ciência, saúde pública, poluição ambiental. Políticas: Prevenção da Mercúrio, testemunhos de contaminação, dados fiáveis. Atividades: Treinamento profissional, engajamento comunitário. Instalações: Polos de testagem.
Grupos de pesquisa de Universidades amazônicas se uniram para criar o Instituto Amazônico do Mercúrio (Iamer) com o objetivo de agregar esforços no estudo sobre a contaminação do metal na região. A ideia é produzir pesquisa científica, treinamento profissional e engajamento comunitário para enfrentar o problema, que afeta o meio ambiente e a saúde pública das comunidades.
O trabalho colaborativo entre os pesquisadores das Universidades da Amazônia promete trazer avanços significativos no entendimento dos impactos do mercúrio na região. Além disso, a criação do Iamer reforça o compromisso das instituições de ensino com a preservação ambiental e o bem-estar das populações locais, demonstrando a importância do investimento em ciência e educação para solucionar desafios complexos.
Universidades amazônicas fortalecem ações de pesquisa científica na região
O Instituto Amazônico do Mercúrio (Iamer) é uma iniciativa que reúne pesquisadores de diversas Universidades da Amazônia, como a Universidade Federal do Pará (UFPA), a Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa), a Universidade Federal do Amapá (Unifap), a Universidade Federal de Rondônia (Unir), a Universidade de Gurupi, no Tocantins (UnirG) e a Universidade do Estado do Amazonas (UEA).
As ações do Iamer têm como objetivo facilitar o trabalho de diversos grupos na Amazônia, proporcionando visibilidade e capacidade de articulação para obter recursos necessários. Isso contribuirá para melhorar o desempenho do gasto público em ações voltadas para a pesquisa científica, treinamento profissional, engajamento comunitário e combate à poluição ambiental.
A coordenadora do Iamer, Maria Elena Crespo López, que também é professora da UFPA, destaca a importância da colaboração mútua entre as Universidades amazônicas. Segundo ela, a ideia é unir esforços para fortalecer a região e promover ações conjuntas em prol do desenvolvimento sustentável da Amazônia.
Um dos principais desafios enfrentados na região é a contaminação por mercúrio, um metal utilizado na mineração que causa sérios danos ao meio ambiente e à saúde pública. O Iamer propõe a criação de polos de testagem de contaminação por mercúrio em cada estado amazônico, além de reunir dados confiáveis para embasar políticas públicas eficazes, como a Política Nacional de Prevenção da Exposição ao Mercúrio.
Maria Elena ressalta que o impacto do mercúrio na população amazônica vai além dos problemas neurológicos, afetando também o coração, a aprendizagem das crianças e gerando custos para a previdência social. Além disso, a contaminação por mercúrio na Amazônia pode ter repercussões em outras regiões do Brasil e até mesmo em locais distantes, como o Ártico.
O Iamer inicia suas atividades nesta terça-feira (21) com o apoio de organizações como a WWF-Brasil e o Ministério da Justiça, reafirmando o compromisso das Universidades amazônicas em promover a pesquisa científica e a preservação ambiental na região.
Fonte: @ Agencia Brasil
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