Notícia em jornal uruguaio: CPDC revisa alavancagem na antitruste, empresas ainda sem notificação. Flexíveis terminos, preço sujeito a ajustes. (146 caracteres)
Propaganda O contrato para a Minerva (BEEF3) adquirir ativos da Marfrig (MRFG3) teria enfrentado um contratempo no Uruguai. Conforme o Telenoche, periódico do país, a Comissão de Promoção e Defesa da Concorrência do Uruguai (CPDC, tipo de Cade uruguaio) do Ministério da Economia rejeitou a compra de quatro plantas da Marfrig pela Minerva no Uruguai.
Em meio às negociações para a compra de ativos, a Minerva (BEEF3) e a Marfrig (MRFG3) enfrentam desafios regulatórios no Uruguai. A aquisição das plantas da Marfrig pela Minerva parece ter encontrado obstáculos inesperados, conforme relatos do Telenoche. A compra de ativos entre as duas empresas pode demandar mais esforços para ser concretizada no país sul-americano.
Compra de Ativos: Minerva e Marfrig Aguardam Revisão Antitruste no Uruguai
Após a reportagem, as empresas comunicaram que ainda não receberam qualquer notificação oficial das autoridades uruguaias, apesar de a revisão antitruste no Uruguai estar programada para ser finalizada até o final de maio de 2024. Em agosto de 2023, a Minerva revelou o potencial de aquisição de 16 unidades da Marfrig na América Latina, incluindo instalações no Uruguai que representariam cerca de 16% da capacidade total de abate de carne bovina que pretendem adquirir. A parcela Uruguaia corresponde a aproximadamente 20% do valor que a Minerva planeja pagar à Marfrig.
Cabe destacar que a notícia de compra de ativos não foi bem recebida pelos investidores da BEEF3, em grande parte devido às preocupações com alavancagem. O acordo em andamento envolve termos mais flexíveis no Uruguai em comparação com o Brasil, e o preço potencial no Uruguai poderá ser ajustado com base na decisão final dos reguladores uruguaios, conforme avaliação do Goldman Sachs.
Na véspera, as ações da BEEF3 subiram 9,4% e estão operando próximo à estabilidade nesta sexta-feira. ‘Estamos aguardando mais informações sobre o processo para avaliar seu impacto fundamental final’, pondera o Goldman Sachs. A Comissão de Promoção e Defesa da Concorrência do Uruguai (CPDC) está atenta a possíveis impactos da compra, considerando as preocupações com alavancagem e a necessidade de garantir termos mais flexíveis no Uruguai. A revisão antitruste no Uruguai é um passo crucial nesse processo, com o eventual preço sujeito a ajustes dependendo das deliberações das autoridades competentes.
Fonte: @ Info Money
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