A reconstituição do crime em Santos contou com a equipe de investigação, promotor do Ministério Público, imagens feitas por testemunhas e boletim de ocorrência.
O indivíduo detido por cometer o crime de assassinar o aposentado Cesar Fine Torresi, de 77 anos, com uma ‘voadora’ no peito, foi envolvido na reconstituição do delito realizada pela Polícia Civil nesta quinta-feira (13). Durante a reconstituição do crime, Tiago Gomes de Souza, de 39 anos, se prostrou no chão e demonstrou arrependimento, ao relatar à equipe de investigação os detalhes da agressão.
Em um segundo momento, durante a reconstituição do crime, o suspeito demonstrou remorso ao relembrar a violação cometida contra Cesar Fine Torresi, e sua participação no delito ficou evidente diante das autoridades presentes. A Polícia Civil segue investigando o caso para esclarecer todos os detalhes desse trágico episódio de crime.
Equipe de investigação realiza reconstituição do crime com promotor do Ministério Público
Durante a reconstituição do crime envolvendo o assassinato de Cesar Fine Torresi, a equipe de investigação contou com a presença de Tiago e seu advogado, juntamente com um promotor do Ministério Público de São Paulo (MP-SP) e autoridades policiais. O filho da vítima, Bruno Cesar Fine Torresi, também participou ativamente do processo.
Imagens feitas por testemunhas da reconstituição mostram o suspeito diante do corpo da vítima, simulando a cena do delito. É possível observar Tiago em um gesto de desespero, levando as mãos à cabeça e erguendo os braços na direção da multidão, como se estivesse pedindo desculpas pelo ocorrido.
Durante o procedimento, Tiago foi confrontado com os detalhes do boletim de ocorrência, que descreve o momento em que o idoso foi atacado após atravessar a Rua Pirajá da Silva, em Santos, litoral de São Paulo, de mãos dadas com seu neto de 11 anos. Segundo relatos, Tiago teria freado bruscamente o carro, levando o idoso a apoiar as mãos sobre o capô do veículo, resultando em uma tragédia.
O suspeito alegou ter sofrido um ‘ataque de fúria’ diante da atitude da vítima em adverti-lo por ter avançado com o carro contra ela e o neto. Durante a reconstituição, Tiago afirmou à equipe de investigação que não teve a percepção se havia machucado o idoso quando avançou com o veículo, justificando sua reação impulsiva.
Apesar das alegações de Tiago sobre transtornos psicológicos, a delegada responsável pelo caso enfatizou a importância de mais testemunhas e evidências para esclarecer os fatos. A presença de apenas uma testemunha e a falta de imagens do crime dificultam a investigação, tornando crucial o depoimento de mais pessoas envolvidas no incidente.
A reconstituição do crime ocorreu próximo ao Shopping Praiamar, um local movimentado da cidade, reunindo dezenas de pessoas ao redor. A delegada descreveu o procedimento como ‘tenso’ devido à natureza impactante e revoltante do crime, ressaltando a importância do trabalho para o inquérito em andamento.
Fonte: @ Hugo Gloss
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