Juiz de 2ª Vara em Augustinópolis (Bico do Papagaio): encerrou grave litigação pública, tomou deposição virtual de testemunhas, grávida de abuso, corrupta e desleal conduta; câmera gravou evidências contra arriscado ato, verde garrafa molhada com bebida.
Através do @portalg1 | O magistrado da 2ª Vara de Augustinópolis, no Bico do Papagaio, optou por finalizar um interrogatório após a acusada em um processo penal abrir uma garrafa de cerveja durante a audiência. A ré foi removida da sala virtual e teve que desembolsar dez salários mínimos por desrespeitar o sistema judiciário.
Em um ato que desafiou o juízo do tribunal, a ré demonstrou um comportamento inadequado ao abrir a garrafa de cerveja durante a audiência. O julgamento foi rápido e resultou na exclusão da acusada da sala virtual, além da imposição da multa de dez salários mínimos. A importância de manter a seriedade durante uma audiência foi evidenciada nesse caso específico.
Audiência virtual e comportamento inadequado de ré Rebeca Oliveira choca juízo
A audiência, que ocorreu de forma virtual na tarde de segunda-feira (6), tinha como ré a acusada Rebeca Barbosa Oliveira, enfrentando julgamento por crimes de injúria racial e religiosa, além de ameaça. A ré foi condenada pelo crime de ameaça, porém ainda tem a possibilidade de recorrer da decisão.
Durante o processo, a Defensoria Pública, responsável pela defesa de Rebeca, optou por não comentar as decisões judiciais. O Tribunal de Justiça confirmou que a Defensoria abdicou do interrogatório da ré. O processo é público e a audiência foi gravada, capturando um momento em que a ré, enquanto uma testemunha prestava depoimento, abriu uma garrafa.
Nas imagens registradas, é possível observar Rebeca inicialmente dentro de um veículo, saindo do carro, caminhando brevemente e entrando em uma residência. Em seguida, ela pega uma garrafa verde, a abre e começa a beber diante da câmera. Essa atitude provocou a indignação do juiz Alan Ide Ribeiro da Silva.
O juiz expressou sua consternação diante do comportamento da ré, que considerou inaceitável para um ato sério de julgamento. Ele decidiu interromper o interrogatório de Rebeca e ordenou sua exclusão imediata da audiência, encerrando o depoimento e dispensando a testemunha.
Após esse incidente, o juiz prosseguiu ouvindo as demais testemunhas, assim como a defesa da ré e a acusação feita pelo promotor de Justiça. A sentença foi proferida no mesmo dia, absolvendo Rebeca do crime de injúria por falta de provas contundentes, mas condenando-a a três meses e dois dias de detenção pela ameaça.
Além disso, em outra decisão, o juiz Alan Ide também determinou a condenação de Rebeca por litigância de má-fé, devido ao seu comportamento abusivo, desleal e corrupto durante o processo. A ré foi condenada a pagar 10 salários mínimos como penalidade.
A atitude de Rebeca durante a audiência gerou repercussão, levando o juiz a tomar medidas rápidas para manter a ordem e a seriedade do julgamento. O episódio serve como alerta sobre a importância do respeito e da conduta adequada em contextos judiciais, evitando comportamentos arriscados e desrespeitosos que possam comprometer o andamento da justiça.
Fonte: © Direto News
Comentários sobre este artigo