Em terça-feira (14), Antony Blinken visita, sem programar, para reafirmar apoio brasileiro contra intensos conflitos. Discutirá mão-de-obra, munição escasseia em batalha, acelera ritmos de artilharia entregas. Russo bombardeios profundos, novas frentes avançam, contra-inições atrás de campos minados.
O Secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, realizou uma visita surpresa a Kiev nesta terça-feira (14) para reiterar o compromisso com a Ucrânia.
Em sua visita oficial, Blinken discutiu questões de segurança e cooperação bilateral, além de confirmar visitas planejadas futuras para fortalecer os laços entre os dois países.
Secretário de Estado dos EUA realiza quarta visita à Ucrânia
Esta é a quarta visita do chefe da diplomacia americana desde a invasão da Rússia em fevereiro de 2022 e a primeira de um alto funcionário americano ao país desde que o Congresso aprovou um pacote de ajuda militar de US$ 61 bilhões em abril. A visita, não programada, tem como objetivo reafirmar o apoio dos Estados Unidos à Ucrânia em meio aos intensos bombardeios russos em sua fronteira nordeste. Blinken deve se encontrar com o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky e fazer um discurso focado no futuro da Ucrânia, assegurando o apoio contínuo dos EUA no conflito.
Missão de Blinken em Kiev
Blinken chegou a Kiev de trem na manhã de terça-feira e, segundo o jornal ‘The New York Times’, espera ‘enviar um forte sinal de tranquilidade aos ucranianos que estão em um momento muito difícil’, segundo um funcionário dos EUA que informou jornalistas que viajavam com a delegação. A visita não programada visa reafirmar o apoio dos EUA em meio aos bombardeios russos intensos. O secretário de Estado discutirá como a assistência suplementar americana fortalecerá as defesas ucranianas e permitirá que recuperem a iniciativa no campo de batalha.
Reforço militar e avanços russos
Blinken também deve anunciar quando as armas, mísseis de longo alcance e sistemas de defesa aérea aprovados pelo presidente Joe Biden reforçarão o país no confronto. Kiev enfrenta dificuldades no campo de batalha, com as tropas russas avançando lentamente, principalmente na região de Donetsk, ao sul, aproveitando a escassez de mão-de-obra e munição de artilharia da Ucrânia. As forças russas possuem uma vantagem significativa em termos de mão-de-obra e munições.
Desafios e suporte dos EUA
Na segunda-feira (13), o Conselheiro de Segurança Nacional dos EUA, Jake Sullivan, afirmou que Washington estava tentando acelerar o ritmo das entregas de armas para a Ucrânia, visando ajudá-la a reverter sua desvantagem. Um novo pacote de armas será anunciado esta semana para apoiar a Ucrânia. Desde o início da guerra em 2022, a Rússia controla cerca de 18% da Ucrânia e ganha terreno, com a contraofensiva ucraniana de 2023 falhando em fazer avanços significativos.
Novos desafios e contraofensiva russa
As tropas de Moscou abriram uma nova frente nordeste perto da segunda maior cidade da Ucrânia, Kharkiv, desviando as forças de Kiev do leste, onde a Rússia tem avançado. Em 8 de maio, um ataque russo atingiu usinas de energia elétrica no país, utilizando mais de 50 mísseis e 20 drones de combate. A Ucrânia enfrenta desafios profundos, com a necessidade de acelerar o ritmo das entregas de armas para contrainchiadas os avanços russos.
Fonte: © G1 – Globo Mundo
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