Confusão durante show da cantora Lauana em festival de música em Marília (SP) no sábado, 31. Policial militar de folga Victor percebeu momento e interveio.
O publicitário Victor Alves, uma das vítimas dos tiros disparados por um policial militar de folga que matou um homem durante show da cantora Lauana Prado em Marília (SP) Foto: Reprodução/TV Tem O publicitário Victor Alves, uma das vítimas dos tiros disparados por um policial militar de folga que matou um homem durante show da cantora Lauana Prado em Marília, no interior de São Paulo, contou como foi o momento que percebeu que tinha sido atingido.
O disparo repentino o pegou de surpresa, causando um grande susto. Mesmo assim, Victor Alves conseguiu manter a calma e buscar ajuda imediatamente. A violência dos tiros naquela noite deixou marcas profundas, mas sua coragem e determinação em superar o trauma são admiráveis.
Homem é atingido por tiro durante show de Lauana Prado no interior de São Paulo
Segundo Victor, ao presenciar a confusão, correu para avisar as amigas que estavam com ele no show. Ao se virar para ver o tumulto, ele percebeu que foi atingido por um disparo. ‘Senti um arranhão e começou a jorrar sangue’, disse em entrevista à TV Tem, afiliada da Rede Globo na região.
Ele ainda contou que recebeu ajuda das amigas, mas não recebeu assistência do ambulatório no local. ‘Foi um momento de confusão. A gente não sabia para onde ir, não tinha para onde correr. Tivemos que pegar nosso carro e ir para o hospital.’
Um homem de 29 anos foi morto a tiros durante o Rodeo Music, festival de música na cidade de Marília (SP), na madrugada de sábado, 31. Os disparos foram efetuados pelo policial militar Moroni Siqueira Rosa ‘em um ato isolado’. A segurança privada agiu rapidamente, desarmou o agressor e socorreu a vítima no hospital das Clínicas do município, mas infelizmente ele não resistiu.
Outro homem teve ferimentos leves durante a confusão. A situação teria começado por conta de uma briga no evento. O agressor foi preso, teve a arma apreendida, e o caso foi registrado como homicídio e lesão corporal culposa na Delegacia Seccional de Polícia de Marília.
A Mega Eventos, empresa responsável pela organização do rodeio, defendeu a atuação da segurança privada, alegando que o policial militar estava autorizado a portar arma de fogo no evento. Lauana Prado também se manifestou nas redes sociais, classificando o ocorrido como um ‘episódio lamentável’.
A Frente Parlamentar dos Rodeios lamentou a morte do jovem e criticou a ação do policial em seu momento de folga. O advogado de defesa de Moroni, Felipe Braga, afirmou que a briga teve motivações além do espaço e que o agressor teve atitudes provocativas antes do incidente.
Fonte: @ Terra
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