Elisabeth Morrone tem 90 dias para sair do imóvel na zona oeste de SP após ser atacada com termos racistas pela vizinha. Juíza proferiu sentença.
Eddy Jr. divulgou um vídeo em que foi alvo de ofensas e agressões com palavras racistas por uma vizinha. A Justiça de São Paulo determinou que Elisabeth Morrone, a moradora aposentada que insultou o youtuber Eddy Jr. com termos discriminatórios, desocupe o apartamento na região oeste da cidade de São Paulo em até 90 dias, sob ameaça de medidas coercitivas.
A situação em que Eddy Jr. se viu, sendo desrespeitado e agredido verbalmente, reflete a realidade enfrentada por muitos youtubers e influenciadores digitais. É fundamental que casos como esse sejam repudiados e que a justiça seja feita para garantir o respeito e a segurança de todos os indivíduos, incluindo figuras públicas como Eddy Jr., que contribuem para a diversidade e o entretenimento nas plataformas online.
Eddy, Jr. é alvo de ofensas racistas e impedido de usar elevador por vizinha
Receba as principais notícias direto no WhatsApp! Inscreva-se no canal do Terra Segundo a sentença proferida pela juíza Laura de Mattos Almeida, ‘a ré a deixar a unidade condominial, de forma definitiva, no prazo de 90 dias corridos, sob pena de adoção das medidas coercitivas pertinentes. Pela sucumbência, condeno a ré ao pagamento das custas e despesas processuais, além de honorários advocatícios, que fixo em 10% sobre o valor atualizado da causa’.
Notícias relacionadas: Perseguição racista de vizinha começou em abril, diz humorista Eddy Jr. Caso Eddy Junior: Justiça proíbe aproximação de aposentada. Humorista é alvo de ofensas racistas e impedido de usar elevador de prédio por vizinha. Em outro trecho do documento, a juíza considerou que não existem dúvidas sobre o comportamento antissocial da aposentada. ‘As provas documental e testemunhal colhidas nos autos não deixam dúvidas do comportamento antissocial da condômina, traduzido nas repetitivas reclamações sem fundamento lançadas no livro de registro de ocorrências do condomínio, aliadas à conduta agressiva do filho, à perseguição e às ofensas racistas em face do morador da unidade 54 do bloco A, mostradas no vídeo feito por ele e amplamente divulgado na internet, que gera incompatibilidade de convivência com os demais condôminos’.
A Justiça também julgou uma reclamação feita por Elisabeth que pedia anulação de todas as multas aplicadas pelo prédio e pagamento de indenização por danos morais, mas o pedido foi negado. Relembre o caso: Em outubro de 2022, Eddy, Jr. divulgou vídeo no qual mostrava Elisabeth proferindo ofensas racistas ao se recusar a usar o elevador com ele. A vítima prestou queixa e em julho de 2023, a aposentada tornou-se ré sob as acusações de injúria racial e ameaça. O caso segue em andamento.
Fonte: @ Nos
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